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Obras no ISAVE dependem da retirada de processo judicial

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O presidente da Câmara de Amares disse esta segunda-feira que a autarquia só autorizará a realização de obras no Instituto Superior de Saúde (ISAVE) se for retirado o processo judicial movido pelo Grupo Amar Terra Verde, que detém o instituto.

Em reunião de Câmara, Manuel Moreira respondeu às críticas do presidente do Conselho de Direcção do ISAVE, João Luís Nogueira, a quem acusou de ter «necessidade de palco» e de «fazer guerra com toda a gente».

O autarca tornou público um pré-acordo para a realização de obras no instituto, que envolveriam um investidor estrangeiro e que, segundo disse, não avançou porque a autarquia pretendia que o gestor desistisse do processo que corre no Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga.

«No final do ano passado, fui abordado pela Direcção do ISAVE no sentido de serem feitas obras de ampliação no edifício e a Câmara fez o projecto. Recentemente, o ISAVE encontrou um investidor francês e sugeriu que fosse feito um contrato de comodato. Eu concordei, desde que retirassem o processo que está em tribunal», referiu.

Segundo Manuel Moreira, «em momento algum, a Câmara vai abdicar do edifício», que garante ser «pertença da autarquia».

«Queremos que o ensino superior continue em Amares e prova disso é que o ISAVE ocupa aquele edifício sem pagar qualquer renda. Mas não faremos obras se o processo judicial não for retirado», vincou.

O autarca respondeu assim a uma questão levantada pelo vereador do PS, Pedro Costa, que aludiu às críticas à Câmara que João Luís Nogueira fez na semana passada, durante as comemorações do aniversário do ISAVE.

O representante socialista pediu à autarquia para que «mantenha abertos os canais de comunicação» com o instituto, evitando que «haja prejuízos para o interesse público».

«Sobre o processo judicial, tem a minha solidariedade e devem ser os tribunais a dizer de que lado está a razão. No entanto, paralelamente a isso, há uma relação com o ISAVE que é preciso manter», lembrou.

ISIDRO CONDENA

O vice-presidente da Câmara, Isidro Araújo, considerou que João Luís Nogueira usou um «tom jocoso» e fez um «ataque cerrado e desproporcionado» ao presidente da Câmara aquando das comemorações do Dia do ISAVE.

«Não é elegante nem de bom-tom convidar a presidência da Câmara e aproveitar o facto de o presidente se fazer representar pela vereadora da Educação para fazer um ataque cerrado, irónico e desproporcionado», apontou.

Isidro Araújo condenou, por isso, as palavras do gestor do ISAVE, que disse ter até pretendido imiscuir-se nas próprias políticas do Município.

«Se eu estivesse naquela sessão a representar o presidente de Câmara, tinha abandonado a sala», frisou.

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