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INCÊNDIOS

INCÊNDIOS -
CIM Cávado analisa relatório sobre fogos rurais que alerta para ‘longo caminho’ a percorrer na prevenção

O relatório sobre ‘Adaptação Climática: Prevenção de Incêndios Rurais em Portugal’ conclui que após os trágicos fogos de 2017, a adaptação ao risco de incêndio rural melhorou no país, mas alerta para o “longo caminho” que ainda é necessário percorrer para o melhoramento das estratégias, nomeadamente no campo da prevenção.

O estudo, financiado pela União Europeia e desenvolvido pela AGIF – Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, em colaboração com a OCDE-  Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, foi esta segunda-feira analisado e debatido pela Comunidade Intermunicipal (CIM) Cávado e por aquelas organizações.

Em comunicado, a CIM Cavado adianta que a reunião pretendeu melhorar a articulação e comunicação entre os intervenientes, dando a conhecer a sua realidade geográfica e territorial e destacando que “um trabalho articulado e atempado é fundamental na gestão dos incêndios rurais, bem como evidenciar que os desafios impostos pelas alterações climáticas têm de ser analisados com preocupação”.

A CIM adianta ainda que, neste relatório, é referido que após uma série de “incêndios rurais extremos” em Portugal – nomeadamente os de 2017 – “a adaptação ao risco de incêndio rural melhorou no nosso país”, havendo, no entanto, “um longo caminho a percorrer para o melhoramento das estratégias a serem implementadas nesta área, nomeadamente na área da prevenção”.

No encontro, que contou com a participação de Rafael Amorim, secretário executivo da CIM Cávado, e Luís Brandão, em representação da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, foi destacada também “a importância do reforço de políticas públicas, modelos de financiamento e governança, bem como a análise dos processos de elaboração dos programas de acção no nível regional, sub-regional e municipal”.

A reunião contou com a presença da OCDE e AGIF, bem como das CIM’s da Região Norte – de Terras de Trás-os-Montes, Alto Tâmega e Barroso, Tâmega e Sousa, Ave, Alto Minho e do Douro -, Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC), Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Florestis e Baladi.

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