Os oficiais de justiça de Braga voltam, segunda-feira, ao protesto com uma greve de duas horas, seguida de plenário à porta do edifício do Tribunal. Após a concentração, pelas 9h00, os grevistas deslocam-se até ao Tribunal de Família e Menores, no Campo da Vinha, em manifestação. A caminhada integra funcionários dos vários tribunais de Braga, de Justiça, Administrativo e Fiscal, de Família e do Trabalho.
Na passada quarta-feira, os funcionários fizeram uma greve de um dia, que abrangeu toda a comarca, e em que participaram os de Vila Verde, Amares, Barcelos, Famalicão, Guimarães, Esposende, Fafe, Vieira do Minho e Cabeceiras de Basto.
Respeito e justiça. Foram estes os pedidos feitos, na ocasião, ao Ministério da Justiça por 250 funcionários da Comarca de Braga que se reuniram em protesto junto ao Palácio da Justiça da cidade. O dia foi de greve total na comarca
Os manifestantes, que fecharam o Tribunal, colocaram um caixão no local, para fazerem “o funeral” do Ministério que acusam de não permitir “uma carreira digna aos oficiais de justiça”.
Tocando bombos e cantando ou gritando, entoaram uma ladainha fúnebre contra a Ministra da Tutela, que acusam de “não dialogar e de desrespeitar os milhares de funcionários dos tribunais”.
No local, o dirigente sindical Manuel Sousa disse aos jornalistas que faltam mais de mil funcionários no sistema judicial, e manifestou-se esperançado nas negociações que decorrerão sexta-feira em Lisboa no Ministério: “estamos abertos ao diálogo mas exigimos o mesmo ao Governo. E não descansaremos enquanto o nosso estatuto não for revisto”, afirmou.