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Operação Marquês: Relação reverte decisão de Ivo Rosa e Sócrates vai a julgamento por corrupção

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O Tribunal da Relação de Lisboa decidiu que José Sócrates vai ser julgado por 22 crimes, três de corrupção, 13 de branqueamento de capitais e seis de fraude fiscal, na sequência de um recurso do Ministério Público que procurava repor a acusação inicial da Operação Marquês, revelada em 2017.

Existem indícios suficientes para o ex-primeiro-ministro José Sócrates e 22 outros arguidos da Operação Marquês serem julgados por boa parte dos 188 crimes de que foram acusados, incluindo corrupção, decidiu esta quinta-feira o Tribunal da Relação de Lisboa.

Fica assim sem efeito grande parte da decisão do juiz de instrução Ivo Rosa, que, em Abril de 2021, arquivou 171 crimes da acusação, mantendo de pé apenas 17.

A decisão das desembargadoras Madalena Caldeira, Micaela Rodrigues e Raquel Lima também reverteu a decisão instrutória do juiz Ivo Rosa quanto aos restantes implicados pelo Ministério Público, incluindo alguns que tinham ficado totalmente ilibados, como Zeinal Bava e Henrique Granadeiro.

O ex-banqueiro Ricardo Salgado, Armado Vara, antigo administrador da Caixa Geral de Depósitos, e Henrique Granadeiro e Zeinal Bava, antigos administradores da Portugal Telecom, serão igualmente julgados por corrupção.

A ida a julgamento, divulgada em comunicado pelo Conselho Superior da Magistratura, indicia que as juízas desembargadora do Tribunal da Relação de Lisboa encontraram indícios de que existiram subornos por parte do Grupo Lena no projeto do TGV, na esfera do Banco Espírito Santo, então acionista da Portugal Telecom, e no negócio do empreendimento de Vale de Lobo, no Algarve.

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EM ATUALIZAÇÃO

Foto: RTI (Arquivo)

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