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PAN considera “pura insensatez” construção de zona comercial no centro Famalicão

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A Comissão Política Concelhia de Famalicão do PAN considera que a intenção do Executivo de permitir construção de uma zona comercial no centro da cidade revela “falta de visão a longo prazo”, “um puro desequilíbrio” e “uma completa insensatez” da maioria PSD/CDS.

Na sequência da notícia do jornal online Notícias de Famalicão, que avançou que para o local está prevista a construção de zonas de habitação, serviços e comercio, nomeadamente um supermercado e um estabelecimento de fast-food, a porta-voz do partido, referindo, em comunicado ao PressMinho/OAmarense, que o centro da cidade e envolvente já têm “graves problemas”, acusa o Executivo de Mário Passos de “continuar a ignorar o problema que tem em mãos, e ainda piora, criando mais espaços que potenciam o problema”.

“Isto, para nós, ultrapassa qualquer bom senso”, diz a porta-voz Sandra Pimenta.

“Questionamos que visão é esta que continua a querer artificializar tudo que existe, a transformar Famalicão num depósito de pavilhões, e ainda potenciar áreas comerciais de grandes marcas internacionais, que aniquila o comércio tradicional local”, acrescenta

Sandra Pimenta afirma que “se está a assistir a uma destruição massiva das zonas verdes existentes da cidade, sem qualquer pudor. Para além disso, esta proposta faz com que todas as entradas da cidade fiquem ocupadas com áreas de comércio e serviço que não trazem qualquer marca distintiva ou diferenciadora à cidade”.

A responsável do Pessoas Animais Natureza critica ainda a própria estratégia de comunicação do município, acusando-a de “no mínimo, de má-fé”.

“Anunciar a criação de um parque de estacionamento disponível para os utentes do hospital, que na prática vemos tratar-se do estacionamento de uma das referidas unidades comerciais, é insultuoso para a inteligência dos e das famalicenses”, diz.

Para o PAN, a motivação desta Unidade de Execução “não é melhorar a acessibilidade ao hospital, mas sim abrir uma nova frente comercial e urbana numa zona já de si muito problemática”.

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