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Partitura “Ao Passar Por Braga Abaixo”, da autoria de António Variações, foi doada ao Coro Misto da Universidade de Coimbra

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A partitura “Ao Passar Por Braga Abaixo”, que retrata as vivências de António Variações no S. João de Braga, acaba de ser doada ao Coro Misto da Universidade de Coimbra (CMUC). Uma doação feita por Paulo Almeida, professor e membro da Comissão Promotora de Homenagem a António Variações (2018-2024), elaborada com base na versão cantada pelo cantor Telmo Pires da canção Ao Passar Por Braga Abaixo. (ver letra original em crédito anexo).

A canção é da autoria do poeta e cantor António Variações (1944-1984) e inspira-se na ambiência vivida pelo cantor na noite de São João, em Braga.

A partitura (ver explicação sobre a partitura abaixo), cujos direitos autorais estão salvaguardados para o autor e a família de António Variações será interpretada em data a agendar em 2024.

De referir que o Professor Paulo Almeida integrou o CMUC no início da sua carreira como docente de Educação Musical. Atualmente, exerce docência no Agrupamento de Escolas de Cabeceiras de Basto.

O CMUC, fundado a 12 de Dezembro de 1956, esteve recentemente ligado à edição do álbum Luz de Natal, de Cuca Roseta, tendo participado na gravação de Estamos Quase no Natal (Hark the Herald), White Christmas e Adeste Fideles.

Partitura Ao Passar Por Braga Abaixo, de Paulo Almeida 

A partitura foi concebida para coro a quatro vozes mistas, incluindo para dois solistas (soprano e tenor).

Relativamente à composição ela tenta refletir, quer pela harmonia quer pela palavra, o que a quadra nos narra. À exceção da quadra que menciona a “solidão do velho sozinho em noite de S. João”, todas as outras quadras obedecem a um padrão harmónico em que o coro faz eco da quadra transmitindo ora alegria, ora descontração, ora fazendo lembrar o cortejo do clero, enquanto se ouvem somente vozes masculinas, em pianíssimo, quando a quadra nos fala da procissão.

No que concerne à quadra que refere a “solidão do velho sozinho”, a harmonização leva-nos para um ambiente sombrio e triste em que o coro acompanha as vozes solistas que dialogam entre si. O refrão da canção, cantado só pelo coro, transporta-nos para a alegria do folclore minhoto onde se conseguem perceber, nos sopranos e nos baixos, melodias executadas por instrumentos tradicionais e nos contraltos e tenores as vozes dos homens e mulheres que cantam alegremente na noite de S. João.”

[email protected]

Com Carlos Dobreira

 

 

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