Uma delegação do PCP foi recebida esta segunda-feira pelo reitor da Universidade Minho (UMinho), Rui Vieira de Castro, com a situação actual da instituição, o seu funcionamento e actividade em agenda.
O subfinanciamento em que a universidade minhota “é obrigada a funcionar, criando estrangulamentos ao seu funcionamento e desenvolvimento, colocando em causa os serviços prestados”, foi um dos temas debatido, refere o PCP em comunicado.
Nas contas dos comunistas, “presentemente existe um diferencial de 17 milhões de euros entre o que é transferido pelo Governo no Orçamento do Estado para a UMinho e o que está previsto na Lei de Bases do Financiamento do Ensino Superior”, enquanto o valor transferido “cobre apenas cerca de 60% das despesas com salários” o que implica que o remanescente das despesas tem que ser coberto com receitas próprias.
Outra das questões abordadas foi a construção de novas residências em Braga e Guimarães, no sentido de corresponder “à necessidade gritante de alojamento para estudantes” foi outro tema.
Sobre esta matéria, o PCP afirma que em Braga e Guimarães, “ganha forma o negócio das residências privadas com anúncios de novas construções, num quadro de demora na concretização de soluções públicas”.
A concretização de investimento no reforço dos transportes públicos, desde logo as ligações ferroviárias no quadrilátero Braga-Guimarães-Famalicão-Barcelos, e de “soluções de tarifários tendentes à progressiva gratuitidade”, são as propostas do PCP.
A delegação integrou Belmiro Magalhães, da Comissão Política do Comité Central, Inês Rodrigues, do Secretariado e da Comissão Política da Direcção Nacional da JCP e membro da Assembleia Municipal de Guimarães, Manuel Carvoeiro, da Organização Regional de Braga, e António Joaquim, membro da Comissão Política da Direcção Nacional da JCP.