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PCP faz análise da situação económica e social de Braga com AEB e Citeve

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“A realidade da região de Braga impõe que Governo assuma medidas para defender as pequenas e médias empresas, travar a degradação económica e social e aproveitar as potencialidades existentes.” Esta é a conclusão que o PCP retira das reuniões com a Associação Empresarial de Braga e o Citeve – Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal.

Dos encontros, agendados para analisar a situação económica na região, os comunistas concluíram que o crescimento do desemprego e das insolvências no distrito de Braga “são sinais de agravamento da situação económica e social”.

“Os impactos do aumento do custo de vida, da subida brutal dos juros e da estagnação dos rendimentos, estão a afectar seriamente as empresas e as famílias da região de Braga”, o PCP em nota ao PressMinho.

As delegações do partido, que incluíam Agostinho Lopes, responsável pela Comissão das Actividades Económicas junto do Comité Central, e Belmiro Magalhães, responsável pela Organização Regional de Braga, identificaram “potencialidades, desde logo nos sectores do têxtil e vestuário, que podem ser aproveitadas se forem levadas a cabo as políticas adequadas”.

PROFUNDAS PREOCUPAÇÕES

Na reunião com a AEB, a justiça fiscal, mobilidade, a redução do IRS, os custos de energia, a habitação e a falta de apoios às micro, pequenas e médias empresas, bem como a integração de imigrantes na região foram temas que estiveram sobre a mesa.

De acordo com o PCP, foram partilhadas “profundas preocupações” com os impactos das sucessivas subidas das taxas de juro nas famílias e nas empresas, com os graves impactos na redução da capacidade aquisitiva e no aumento dos custos.

“Ao mesmo tempo que a banca acumula resultados record, as pequenas e médias empresas vêm esta dimensão dos seus custos subir, somando-se ao aumento de custos operacionais, particularmente grave nos combustíveis”, refere a nota

Pelo seu lado, a AEB deu a conhecer à representação comunistas as “reservas” sobre os critérios de gestão do PPR- Plano de Recuperação e Resiliência e de outros financiamentos comunitários, que se “têm traduzido em beneficio quase exclusivo das grandes empresas”.

FERROVIA NO QUADRILÁTERO

A associação empresarial reafirmou a necessidade das criações de Parque Industrial Municipal e de uma linha ferroviária que conecte o Quadrilátero Urbano – Braga, Barcelos, Guimarães e Famalicão como condição para um efectivo desenvolvimento regional.

No CITEVE, sediado em Vila Nova de Famalicão, a transformação e evolução dos sectores têxtil e vestuário nos últimos anos dominaram o encontro. Aqui foi feita aos comunistas “uma avaliação positiva das potencialidades destes sectores, apesar das circunstâncias exigentes da concorrência no plano internacional”. Questões como a digitalização e a sustentabilidade foram ainda abordadas.

“O cenário apresentado foi globalmente positivo, apesar do reconhecimento de maiores dificuldades em determinados sub-sectores”, resume o partido, que ainda abordou a questão dos salários e das condições de trabalho dos trabalhadores destes sectores, “onde predomina o salário mínimo nacional, assim como existência de situações de exagerada dependência de empresas como a Inditex assim como os preços da energia”.

Daniela Ferreira, membro do Comité Central e da Direcção Regional de Braga, Vítor Rodrigues, da Direcção Regional de Braga, e Daniel Sampaio, da Comissão Concelhia de Vila Nova de Famalicão integram igualmente as delegações.

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