O Partido Democrático Republicano (PDR) defende a aplicação “imediata” de uma medida que denomina de ‘Robin dos Bosques’ com o propósito de “assegurar maior justiça contributiva e, principalmente, a sobrevivência de muitos advogados, solicitadores e agentes de execução”.
O partido alega que as reformas mais elevadas “são discriminatórias” em relação aos contribuintes da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS) mais novos, porque estes, agora, “têm de contribuir com mais e durante muito mais tempo do que aqueles que usufruem dessas pensões milionárias”.
“Qual a razão para que a CPAS continue a existir sem que seja dada possibilidade aos seus contribuintes, advogados, solicitadores e agentes de execução, de escolherem entre esse sistema privado e o sistema público? Qual a razão para que o Estado obrigue estes contribuintes a escolher um sistema privado, quer seja de saúde ou de reforma?”, questiona Bruno Fialho, presidente do PDR.
“A razão talvez se prenda com a forma como a CPAS foi criada ou depois adulterada e que, neste momento, apenas favorece as reformas milionárias daqueles que se aproveitaram de regulamentos antigos e que, quando os mesmos foram actualizados, não abdicaram dos seus direitos principescos”, refere Bruno Fialho.