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Pedidos de portugueses para abandonar Israel “têm vindo a aumentar”

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O número de pedidos de portugueses para abandonar Israel tem “vindo a aumentar”, revelou esta terça-feira a ministra da Defesa Nacional, assegurando que a operação de repatriamento em curso está a decorrer da “melhor maneira”.

“[Há uma] grande articulação para que toda a operação corra da melhor maneira. Isso está a acontecer. O objectivo é este: Trazer todos aqueles que manifestem vontade de regressar nesta altura”, afirmou Helena Carreiras aos jornalistas.

A ministra, que falava em Ponta Delgada à margem da assinatura de um protocolo com o Governo dos Açores para a implementação do Referencial de Educação para a Segurança, a Defesa e Paz, não detalhou o número de portugueses a expatriar, revelando que a lista “tem vindo a aumentar”.

“A lista tem vindo a aumentar e vamos estar atentos a todos os pedidos”, garantiu.

Helena Carreiras lembrou que a retirada de portugueses de Israel é um “plano muito dinâmico” que “depende sempre das circunstâncias no terreno”.

“Temos esta missão em curso de fazer regressar os portugueses que manifestem essa vontade. Há um C130 da Força Aérea que opera a partir de Chipre para trazer esses portugueses que querem regressar. A previsão é que poderão voltar no final do dia num voo fretado à TAP”, salientou.

Actualmente, disse, já foi realizado um voo de Telavive, em Israel, para Larnarca, no Chipre.

“Há portugueses que já vieram de Telavive para o Chipre, em Larnaca, onde estão a aguardar um ou dois voos. Veremos. Essa é uma decisão operacional que vai depender da lista de pessoas que queiram vir e das condições da missão. Espero que nos próximos dias possamos concluir essa missão”, salientou.

Sobre a posição que a União Europeia deve assumir durante o conflito, Helena Carreiras remeteu para a reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros e considerou que o que está a acontecer no Médio Oriente é “dramático sobretudo para as populações civis afectadas”.

“A paz, apesar de mais longínqua, não deve deixar de ser um referencial. Mesmo numa situação dramática como a que se vive no Médio Oriente, que essa [paz] possa continuar a ser a grande preocupação de todos os envolvidos e de toda a comunidade internacional”, reforçou.

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