O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, apresentou a demissão na sequência das eleições legislativas deste domingo, que foram ganhas pela AD – Coligação PSD/CDS e em que os socialistas tiveram um dos piores resultados da sua história.
“Assumo as minhas responsabilidades como líder do partido, como sempre fiz no passado. Vou, por isso, pedir eleições internas, às quais não serei candidato”, disse Pedro Nuno Santos, já na madrugada desta segunda-feira, na primeira reação à noite eleitoral.
Em relação às eleições do ano passado, o PS perdeu mais de 365 mil votos e 19 deputados, correndo ainda o risco de ficar atrás do Chega. Com a contagem nacional terminada, PS e Chega têm ambos 58 lugares no Parlamento, mas faltam contabilizar os votos da emigração.
Pedro Nuno Santos afirmou que não lhe cabe ser “o suporte deste Governo” e “este papel também não deve caber ao PS”.
“Não me cabe ser o suporte deste governo e penso que este papel também não deve caber ao PS”, disse, depois de anunciar que já tinha ligado a Luis Montenegro a felicitá-lo pela vitória.
Segundo Pedro Nuno Santos, estes são “tempos duros e difíceis para a esquerda e para o PS”.
Os resultados completos das eleições legislativas deste domingo estão disponíveis AQUI.
