Peregrinar é um acto íntimo, fisicamente doloroso e emocionalmente intenso, independentemente da forma de como se faz a jornada. Há, por exemplo, quem se meta ao caminho até Fátima carregando a imagem de Nossa Senhora e quem peregrine a pão e a água. Se a maioria escolhe fazer longas caminhadas em grupo, outros fazem-no sozinhos, mas todos cedem ao choro e à comoção à chegada, seja ao Santuário de Fátima seja a Santiago de Compostela. Há também quem redescubra a Fé, quantas vezes silenciada pelas agruras e o individualismo da vida moderna. A residir em Amares desde os 14 anos, Ricardo Alves não imaginaria que quase um quarto de século depois estaria a contar ao Jornal “O Amarense” as vivências da sua primeira peregrinação a Fátima para as cerimónias de 13 de Outubro passado, Dia do Peregrino.
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