O Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) é a segunda instituição de ensino superior a ministrar a licenciatura em Gastronomia e Artes da Cozinha. O novo curso entra em funcionamento já no próximo ano lectivo (2023/24), na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, em Viana do Castelo, em articulação com a Escola Profissional de Hotelaria e Turismo de Viana do Castelo.
A instituição anuncia esta quarta-feira em comunicado, que par de gastronomia e artes da cozinha, o IPVC abre também licenciatura em Artes e Cinema Digital, a funcionar na Escola Superior de Educação, e dois CTeSP: um em Turismo da Gastronomia e Vinhos (na Escola Superior de Tecnologia e Gestão) e em Artes e Fabricação Digital (na Escola Superior de Educação).
“O Politécnico de Viana do Castelo assume, mais uma vez, preocupação em oferecer oferta formativa diversificada, inovadora, profissionalizante e permanentemente ajustada às necessidades do mercado, aos seus ofícios e ao desenvolvimento da comunidade”, afirma o comunicado, referindo que o curso de licenciatura em Gastronomia e Artes da Cozinha se apresenta como “um curso com diferentes saídas profissionais e em áreas de elevada empregabilidade”.
A licenciatura em Gastronomia e Artes da Cozinha visa formar profissionais capazes de actuar em campos que vão muito além das quatro paredes de uma cozinha, entrando no mundo da crítica gastronómica e da organização de eventos gastronómicos, da comercialização, identificação e desenvolvimento de técnicas e sistemas de produção e elaboração culinária.
A par da verificação e certificação de controlo e qualidade, a nova licenciatura irá também capacitar profissionais para actuarem nas áreas da consultadoria, animação turística (enoturismo e turismo gastronómico) e desenvolvimento de propostas comerciais inovadoras no campo da culinária e da gastronomia.
TURISMO DE GASTRONOMIA E VINHOS
A par daquela licenciatura o Politécnico conta também com um CTeSP em Turismo de Gastronomia e Vinhos, a funcionar principalmente na sub-região dos Vinhos Verdes de Monção e Melgaço.
O CTeSP conta com contributos de vários agentes do sector público e privado, entre os quais, representantes de empresas turísticas, quintas produtoras de vinho e municípios.
“Pretende-se que os formandos obtenham competências para compreender o processo de produção e comercialização do vinho e que desenvolvam e implementem, de forma sustentável, propostas diversificadas e inovadoras no campo da gastronomia e vinhos, assentes em valores culturais com atractividade turística”, explica o IPVC.
