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Poucos “babysitters” em Portugal: 89% dos pais não encontrou profissional em Julho

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O número de famílias à procura de serviços de babysitting online disparou 176% nos primeiros sete meses deste ano, depois de já se ter registado um crescimento de 54% entre 2020 e 2021, revela uma análise da “Fixando” a este mercado em Portugal.

Neste sector, a oferta disponível é de tal forma escassa que, só em Julho, cerca de 89% dos pedidos registados pela “Fixando” – plataforma que liga clientes a especialistas de todas as áreas de serviços -, não receberem resposta.

«Esta é uma necessidade que, durante muito tempo, assentava essencialmente em familiares ou na base da referência de pessoas conhecidas», revela Alice Nunes, directora de Novos Negócios da empresa que realizou o estudo.

«Contudo, nos últimos anos, especialmente com o pós-pandemia, muitos pais procuram este serviço de forma esporádica, de forma a poder valorizar o tempo a dois, principalmente nas grandes cidades», completou.

O desencontro entre a oferta e a procura por babysitters explica-se também com a transferência do sector para o online, refere a mesma responsável, que vê nestes números uma oportunidade de negócio para pessoas com formação na área e com experiência no cuidado de crianças.

Segundo a mesma análise, o preço médio cobrado por babysitters ronda os 7,50€ por hora, valor que não sofreu alterações no último ano e que permite a um babysitter receber, em “part-time”, entre 330€ e 660€ por mês.

MAIS PROCURADOS PARA CRIANÇAS COM MENOS DE QUATRO ANOS

No que diz respeito aos pedidos dos pais portugueses, 50% dos clientes da “Fixando” que procuram por babysitters pretendem um acompanhamento de, pelo menos, quatro horas. Cerca de 35% dos pedidos dizem respeito ao dia inteiro.

Quanto à frequência dos serviços, 53% procura babysitters para todos os dias úteis, 10% apenas para o fim de semana, e 12% contrata apenas esporadicamente.

As crianças entre 1 e 3 anos motivam 43% dos pedidos, com 33% para crianças com menos de 1 ano e 18% dos pedidos para crianças entre os 4 e 7 anos, inclusive. As crianças com mais de 8 anos perfazem os restantes 6% de pedidos registados.

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