O presidente da JSD de Barcelos considera “vital” que o novo hospital barcelense passe de “ilusão socialista a realidade”, para que não só melhore as condições dos trabalhadores daquela unidade de saúde, mas também para assistir aos milhares de utentes da sua área de abrangência.
Falando no conselho distrital do PSD Braga, ainda não era conhecida a demissão do primeiro-ministro, Miguel Fernandes lembrou que Manuel Pizarro, em 2010, era ainda secretário de Estado Adjunto e da Saúde, assegurava que haveria “seguramente” um novo Hospital de Barcelos, adiantando mesmo que existiam espaço a “alternativas orçamentais”.
Ora, afirmou Miguel Fernandes, “passados mais de 10 anos, e com o mesmo Manuel Pizarro, agora ministro da Saúde, se comprova, mais uma vez, a falta de palavra dos socialistas devido à ausência de verbas dedicadas à construção do novo Hospital de Barcelos inscritas na proposta de Orçamento de Estado para 2024”.
Falando perante dirigentes nacionais e distritais, deputados à Assembleia da República e autarcas, o também Conselheiro Nacional do PSD recordou que em plena campanha para as Legislativas de 2022, José Luís Carneiro, actual ministro da Administração Interna, garantia, enquanto cabeça-de-lista socialista por Braga, que, com “o PS no Governo, iria mesmo haver novo hospital”.
Referindo que “as populações de Barcelos e Esposende deixaram de ter, em 2006, no Hospital de Barcelos, uma maternidade em troca da falsa promessa da construção do novo hospital”, o que não aconteceu, e isto apesar do PS ter sido Governo desde 2011, com a excepção dos cinco anos de um Governo PSD abraços com um “caderno de encargos imposto pela troika devido ao desgoverno socialista entre 2005-2011”.
Face a este cenário, Miguel Fernandes considera “surreal as repetidas promessas da obra por parte do PS sem, no entanto, execução à vista, com grandes perdas para as populações de Barcelos e Esposende”.
“Já só resta acreditar que uma nova solução de governo do PSD possa dar um fim a esta triste novela, recuperando uma trajectória de crescimento sustentado para o país”, rematou.