O Tribunal de Vila Verde aplicou prisão domiciliária, com pulseira electrónica, à mulher detida pela Polícia Judiciária (PJ) por suspeita de ter ateado um incêndio florestal, no concelho de Terras de Bouro, no Parque Nacional da Peneda-Gerês.
A suspeita, de 57 anos, vai ficar temporariamente num estabelecimento prisional até serem instalados os mecanismos necessários para a prisão domiciliária, na sua habitação, onde ficará a aguardar julgamento.
Em comunicado, a PJ refere que o incêndio foi ateado numa zona de difícil acesso e que consumiu cerca de dois hectares de vegetação herbácea, mato e arvoredo, «não tendo atingido maiores proporções devido à rápida intervenção dos bombeiros».
«Existiam condições de enorme risco de propagação à vasta mancha florestal envolvente, designadamente derivado a carga combustível do PNPG e pela orografia própria da região, o que se traduz num elevadíssimo perigo concreto para as pessoas, para os bens e para o ambiente, em particular para a área protegida em apreço», acrescenta.
Segundo a PJ, a arguida, doméstica, reside na freguesia onde ateou o incêndio, tendo recorrido a um artefacto retardante da ignição.