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Projecto de 7 milhões de euros quer «guardar história» e dar vida nova a antiga cerâmica de Alvarães

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Um projecto avaliado em 7 milhões de euros pretende transformar uma antiga fábrica de cerâmica em Alvarães, em Viana do Castelo, num centro de artes, ofícios e negócios amigos do ambiente.

A acção pretende «guarda a história da fábrica» e dar uma nova vida ao espaço, sendo que, Duarte Parente, administrador da “MetaloViana”, em declarações à agência Lusa, explicou que se trata de «preservar um património arquitetónico e histórico». Para além disso, pretende-se «acomodar atividades amigas do ambiente e projectos de jovens empreendedores».

Duarte Parente revelou também a ideia passa por criar um espaço para a realização de eventos, exposições ou desfiles de moda, num local onde «as artes e o audiovisual terão papel de destaque».

Esta ideia, depois de ter sido anunciada em 2013, voltei em 2020 a avançar e, entretanto, já recuperou «cerca de 50% dos 40 mil metros quadrados» da fábrica construída em 1958, em Alvarães, num investimento de 2.5 milhões de euros.

Mais do que a recuperação do imóvel, que Duarte Parente considera «de valor inestimável do ponto de vista arquitetónico e histórico», a “MetaloViana” pretende «ver assegurada a defesa ambiental da envolvente do complexo industria», numa junção entre a componente privada do projecto com a parceria pública.

Iniciada há dois anos, a reconstrução «genuína e muito criteriosa» visa  «repor o valor histórico e patrimonial do conjunto industrial», com recurso a «técnicas construtivas adequadas, respeitando todos os elementos caracterizadores do edifício», ao mesmo tempo que lhes garante «a operacionalidade do presente e do futuro».

Em resposta a esta iniciativa, o presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo afirmou «estar disponível para aprofundar o projecto do investidor», enquanto que Fernando Martins, presidente da Junta de Freguesia de Alvarães, se mostrou interessado na preservação de uma «marca identitária», com vista à classificação do «fabrico de materiais cerâmicos como Património Industrial».

A conclusão dos trabalhos, de resto, está prevista para 2024.

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