O projecto ‘Fórum’, que esteve instalado na Plataforma das Artes de Guimarães, é um dos finalistas dos Prémios Nacionais de Arquitectura, anunciou esta quinta-feira a Câmara vimaranense.
O ‘Forum- O lugar do mercado entre memória e contemporaneidade’, que concorre na categoria Espaço Público ao FORMA – Prémios Nacionais de Arquitectura 2023, é da autoria do atelier Architectural Affairs de Andreia Garcia.
Vencedor é anunciado no dia 18, no Auditório Serralves, no Porto
A obra esteve instalada na Plataforma das Artes e foi financiada pelo município de Guimarães, no âmbito do projecto Bairro C – Open Call Arte Pública/Arte Urbana, através de um concurso promovido pela autarquia, Escola de Arquitectura, Arte e Design da Universidade do Minho e CIAJG – Centro Internacional das Artes José de Guimarães.
‘Fórum’ é um projecto arquitectónico de carácter artístico, que se fundamenta, na imersão com a memória do lugar do antigo mercado.
Posicionada longitudinalmente sobre a praça, esta estrutura de barrotes de madeira queimada justapostos, capaz de formular nos seus travamentos três usos — banco; mesa de refeição ou venda; e mesa alta — este dispositivo envolverá os transeuntes num espaço imersivo, através da criação de uma nova ideia de paisagem que desenha novos percursos, como um palco de conversas, permanências e um lugar de comensalidade.
No sistema soltam-se têxteis, que se assemelham aos toldos do antigo mercado e ajudam a configurar as possibilidades de ocupação dos vazios. É um novo espaço de encontro que devolve ao lugar o seu significado.
PRÉMIO FORMA
Os Prémios FORMA, uma iniciativa da plataforma de arquitectura IF, tem como objectivo distinguir e promover o trabalho de arquitectos que contribuam para a criação e inovação na construção, para a qualidade na arquitectura e a valorização da paisagem e, consequentemente, para a qualidade de vida dos cidadãos.
Destina-se a premiar obras de nova construção realizadas em todo o território de Portugal que se distingam pela sua qualidade e singularidade. São atribuídos em seis categorias diferentes, sendo uma destinada a jovens arquitectos até aos 40 anos.
As obras premiadas devem ser exemplos da qualidade arquitectónica, de uma boa integração na sua envolvente e na paisagem, de respeito pelos valores identitários existentes, atendendo também à sustentabilidade da construção, à eficiência energética e às questões relacionadas com o ambiente.