“Nem a Própria Ruína” é o espectáculo de dança contemporânea que, a 09 de Junho (21h30), marca o segundo dos três momentos de “Palcos Instáveis – Segunda Casa”. Esta criação de Francisco Pinho, João Dinis Pinho e Dinis Santos foi concebida a partir do álbum “10.000 Anos Depois Entre Vénus e Marte”, de José Cid. “Palcos Instáveis – Segunda Casa” é o projecto de serviço educativo que, ao longo de 2018 e em três momentos diferentes, traz para o Theatro Circo o prolongamento de algumas das criações apresentadas no âmbito do Ciclo Palcos Instáveis, um programa de incentivo a jovens criadores de dança contemporânea.
Com esta associação do Theatro Circo à Companhia Instável, pretende-se que os projectos de jovens criadores na área da dança se prolonguem no tempo e no espaço e que encontrem no palco do Theatro Circo uma “Segunda Casa” onde ganham nova vida e se mostram a um público diferente.
O espectáculo “Nem a Própria Ruína”, que conta com a interpretação de Francisco Pinho, João Dinis Pinho e Dinis Santos , foi criado com base em “10.000 Anos Depois Entre Vénus e Marte”, uma obra de rock progressivo e instrumental composta por José Cid em 1978.
Para além da banda sonora, também a narrativa desta obra é conceptualizada como ponto de partida, uma redenção pós-apocalíptica. Como numa banda de rock, os interpretes enfrentam o desafio entre escolhas pessoais e interpessoais. Cada uma destas relações é criada e desenvolvida durante a performance, passando também elas por uma viagem de sentimentos e emoções. Havendo sempre a necessidade de ter cada um por perto mas, ao mesmo tempo, cada um querer o melhor para si próprio; o altruísmo e o egoísmo.
Após o espectáculo, o público terá oportunidade de participar de uma conversa informal com os três criadores.
Ingressos, a 5 euros, disponíveis em www.theatrocirco.bol.pt, na bilheteira do Theatro Circo, lojas Fnac e estações CTT aderentes.