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Proprietário desespera por falta de soluções e admite deslocar Bracicla de Amares

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O proprietário da Bracicla lamentou esta sexta-feira, na Assembleia Municipal, que ainda não tenha sido encontrada uma solução para o problema da empresa e admitiu a saída de Amares. Falando na parte final da sessão, no período reservado às intervenções do público, António Veloso disse que, nos últimos quatro meses, «muitas soluções foram idealizadas, mas nenhuma realizada».

«Há pouco, ouvimos o presidente da Câmara dizer que a Bracicla é um problema. Quando as coisas são vistas assim, não sabemos muito bem o que fazer», apontou.

Disse ver «falta de vontade e de competência» para resolver o problema e lembrou que a empresa emprega 42 pessoas, investiu cinco milhões de euros e tem mais três para investir, que criarão 20 novos postos de trabalho.

«A solução é a Bracicla ir embora? Se quiserem, vamos. É só dizerem. Podemos fazer isso, não é difícil. Mas tem custos. Os habitantes de Amares vão gostar disso?», questionou.

Antes, o assunto já tinha sido levantado por Ana Patrícia Ribeiro, do PS, que questionou Manuel Moreira sobre se o acesso à Bracicla, que teria que estar pronto até final deste mês de Junho, iria mesmo avançar.

Na resposta, o autarca disse que tem tido «reuniões constantes» com os proprietários, mas que dois deles não se entendem, tendo sido feita nova proposta.

«Estou convencido que vai chegar a bom porto. Temos estado constantemente a trabalhar. Aquela é uma questão de particulares», apontou.

O assunto da Bracicla voltou à agenda em Fevereiro, quando António Veloso mandou estacionar camiões em frente à Câmara, em sinal de protesto por apenas poderem circular entre as 8h00 e as 20h00, quando o horário de laboração da empresa das 7h00 às 22h00.

A Câmara anunciou então a abertura de um novo acesso, a partir do Monte Rabadas, tendo feito um protocolo com vários proprietários que indica o dia 30 de Junho como data limite para a realização da obra.

COMISSÃO PARA VALORIZAR SÁ DE MIRANDA

Os dois pontos da ordem do dia, ambos propostos pelo MAIS – Movimento Amarense Independente e Solidário, foram aprovados por unanimidade: a criação de uma comissão para valorizar Francisco Sá de Miranda e uma moção para sensibilizar o Governo para a necessidade de obras no Mosteiro de Rendufe, onde decorreu esta sessão da Assembleia Municipal.

Mais sobre a Assembleia Municipal na edição impressa de Julho

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