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Provedor da Misericórdia acusa Câmara de «simplesmente ignorar» a instituição

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O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Amares, Álvaro Silva, escreveu uma “carta aberta” ao Presidente da Câmara, Manuel Moreira, onde tece duras críticas à postura da autarquia, dizendo que a instituição que lidera tem sido «ignorada» pelo Município.

«Ao longo destes dois anos e meio de funções na liderança da actual Mesa Administrativa, muitos foram os apelos efectuados, quer de forma institucional, quer de forma pessoal, numa tentativa de conjuntamente se encontrarem soluções para a resolução dos graves problemas que afectam a instituição. Infelizmente, todos eles tiveram a mesma resposta, ou melhor, a não resposta, porque o senhor simplesmente ignorou», critica.

Segundo Álvaro Silva, a Santa Casa da Misericórdia «não pode acomodar-se» nem «permitir que, quer o Município, quer o seu Presidente, continuem a adoptar estes comportamentos de ignorar e em alguns casos até de perseguir a instituição, os seus utentes e os seus colaboradores».

«Nesse sentido, através da presente carta aberta, venho convidá-lo [Presidente da Câmara] a vir a público explicar a toda a Irmandade e a todos os amarenses as verdadeiras razões que o levam a ignorar todos os apelos efectuados por esta Mesa Administrativa e também a dualidade de tratamento que adoptam relativamente à Santa Casa quando comparado com outras instituições do Concelho», afirma.

No documento, Álvaro Silva refere que aquilo que «fez ultrapassar todos os limites possíveis» foi o embargo decretado pela Câmara a uma obra na Quinta da Misericórdia, junto à Ponte do Porto, «que visava unicamente a realização de fundos por parte da instituição para que esta pudesse proceder à requalificação dos muito degradados edifícios da creche, jardim e lar de idosos».

«Também aqui, senhor Presidente, deve vir a público dizer as razões pelas quais e em desrespeito pela lei não dá resposta aos requerimentos apresentados pela instituição, porque fixa um valor de taxas/compensações sem apresentar qualquer informação sobre o processo de cálculo das mesmas e ainda porque decide mandar embargar uma obra tão essencial ao bem-estar futuro dos idosos e das crianças», afirma.

O jornal “O Amarense” contactou o autarca Manuel Moreira, que remeteu uma declaração oficial para mais tarde.

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