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BRAGA -
PSD Braga exige explicações sobre “os muito casos” de atrasos na vacinação de idosos em ambiente hospitalar

A Concelhia de Braga do PSD exige que as autoridades de saúde expliquem “o injustificado adiamento de vacinação de muitos idosos” em ambiente hospitalar e em que data será ultrapassada as “inúmeras situações” denunciadas ao partido.

Em comunicado, João Granja, presidente da Concelhia, alerta para “inúmeras situações de injustificado adiamento de vacinação de muitos idosos do concelho” registadas nas “últimas semanas”.

“O que nos é relatado é que muitos desses idosos, com mais de 80 anos, foram contactados para comparecerem no Fórum Braga para lhes ser administrada a vacina porque integravam o grupo prioritário da Fase 1, em conformidade com o plano de vacinação aprovado pelo governo”, contudo, acrescenta, “nessa ocasião, foi-lhes comunicado que, por razões de segurança clínica, a vacina devia ser administrada em ambiente hospitalar pelo que deviam aguardar contacto posterior”.

Agora, João Granja denuncia que decorridos, “em alguns casos”, “dois meses e continuam a aguardar o ansiado contacto, em muitos casos com a perplexidade de verem nas notícias cidadãos com menor risco a serem vacinados”.

O líder dos social-democratas bracarense quer saber se as autoridades de saúde confirmam ou não este procedimento de remessa para o hospital de Braga da responsabilidade de vacinar estes cidadãos e quantos são os casos nesta situação.

Granja quer ainda conhecer a razão por “ter decorrido cerca de dois meses sem que estes cidadãos tenham sido chamados para vacinação” e em que data esta situação será resolvido.

Sublinhando que “são muitos os casos”, que abrangem pessoas que estão no grupo etário onde a letalidade do covid-19 – confirmam as estatísticas – é maior”, João Granja lança uma série de questões: “estas pessoas não são cidadãos? Não merecem resposta? As autoridades de vacinação e de saúde não devem uma explicação? E o hospital não tem nada a dizer?”.

“O que não se aceita é esta falta de explicação pública para uma situação de desigualdade injustificada e cujo custo pode ser a perda de vidas humanas”, remata o presidente da Concelhia laranja.

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