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REGIÃO -

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‘Quadrilátero’ e Viana do Castelo com rede 5G até final de 2023

O Governo planeia dotar até ao final de 2023 com redes 5G os concelhos com mais de 75 mil habitantes, anunciou, esta sexta-feira, ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos.

No Minho, os concelhos que integram o Quadrilátero Urbano – Braga, Guimarães, Barcelos e Famalicão – e Viana do Castelo são os que cumprem a condição expressa pelo ministro na conferência de imprensa na Presidência do Conselho de Ministros, em Lisboa, que se seguiu à aprovação, pelo Governo, por via electrónica, da estratégia para quinta geração de comunicações móveis, ou 5G, em Portugal.

Também até ao fim de 2023, todos os hospitais públicos, 50% dos centros de saúde públicos no interior e metade dos centros de saúde públicos do litoral, que “não se encontrem já cobertos por rede fixa de elevado débito”, todas as universidades e 50% das áreas de localização empresarial ou parques industriais, os aeroportos internacionais e as instalações militares prioritárias.

LINHA FERROVIÁRIA BRAGA-LISBOA

Até ao final do ano seguinte, 2024, já devem cobertos com redes 5G os concelhos com mais de 50 mil habitantes, 95% do traçado das rodovias nacionais elevado tráfego, a A22, A23, A24 e A25, as Estradas Nacionais 1 e 2, 95% da linha ferroviária de Braga a Lisboa e do corredor ferroviário do Atlântico, 98% das linhas suburbanas das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e das redes de metropolitano de Lisboa, Porto e da Margem Sul do Tejo e os portos de Sines, Setúbal, Lisboa, Leixões e Aveiro.

No final de 2025 devem também estar cobertos os restantes portos comerciais nacionais, as rodovias com tráfego superior a 863 mil veículos por ano, a linha ferroviária Lisboa /Faro e as restantes instalações militares.

5G NO INTERIOR

O Governo planeia, até final do ano, ter duas cidades, uma no litoral, com mais de 50 mil habitantes, e outra no interior, com cobertura de 5G, mas ainda não está definido quais são.

Pedro Nuno Santos assinalou que a União Europeia definiu como objectivo até ao final deste ano que exista pelo menos uma cidade com cobertura, e que a meta do governo é uma forma de sinalizar “a forma como quer” que “o país implemente o 5G”, incluindo o interior logo na primeira fase.

O calendário da estratégia, que o ministro admitiu ser “ambicioso”, estende-se até 2025, ano em que 90% da população deve “tendencialmente” ter “acesso a serviços de banda larga móvel com uma experiência de utilização típica de um débito não inferior a 100 Mbps” ou megabit por segundo, unidade de transmissão de dados.

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