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Remoção de barreiras fluviais: Europa bate recorde, mas Portugal está no último lugar

Em 2024, foram removidas 542 barreiras dos rios europeus, significando que mais de 2.900 quilómetros de rios voltaram a estar conectados. Os dados são do Dam Removal Europe.

Estas remoções de barreiras que, na maioria, estavam sem funcionar, contribui para a resiliência climática, melhorando a segurança hídrica e alimentar. Com isto, verifica-se um aumento de 11% em relação a 2023.

No relatório divulgado pelo Dam Removal Europe, destaca-se a Finlândia a liderar a lista, com pelo menos 138 remoções de barreiras, seguida por França, Espanha e Suécia.

Por outro lado, Portugal ocupa os últimos lugares da tabela, verificando apenas uma barreira removida, a de Perofilho. A World Wide Fund for Nature diz que Portugal continua «inamovível» com a tendência europeia, «sendo desconhecido o número de barreiras que o Governo tem removido».

«Rios contínuos e em bom estado são fundamentais para a adaptação à crise climática e para a recuperação da biodiversidade», diz Manuela Oliveira, coordenadora de água da WWF Portugal, pois a fragmentação dos rios europeus altera o fluxo natural de água, diminui a resiliência dos ecossistemas e contribui para o declínio nas populações de espécies de água doce.

Embora haja mau desempenho nacional, a WWF aponta que estes números «evidenciam o apoio crescente à remoção de barreiras artificiais, nomeadamente as obsoletas, como ferramenta para reconectar e restaurar os rios para as pessoas e a natureza em toda a Europa, seguindo uma das metas da Lei Europeia do Restauro da Natureza de alcançar pelo menos 25.000 quilómetros de rios livres até 2030», vinca.

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Com RTP

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