É oficial. Rui Tomada é candidato independente à câmara municipal de Amares. O presidente de junta Vilela, Seramil e Paredes Secas lidera o movimento independente ‘Amar e Servir Amares’ com o propósito de «devolver a política às pessoas».
«Os políticos e a política vivem afastadas dos cidadãos e os cidadãos afastaram-se da política», referiu, esta manhã, durante a apresentação da candidatura, em frente aos Paços do Concelho. Crítica a ação política que se circunscreve «às promessas eleitorais que tendem, sistematicamente, a não deixar de ser isso mesmo: promessas».
Ao lado do candidato independente à câmara de Braga, Ricardo Silva, que lançou o movimento, Rui Tomada assume que não tem «uma varinha mágica» para resolver todos os problemas, mas garante «uma equipa dedicada, conhecedora do concelho e disposta a tornar o concelho de Amares um sítio melhor para quem cá vive, para quem cá trabalha e para quem nos visita».
A este nível, instiga «a participação cívica de todos os cidadãos», numa candidatura que quer «unir todas as freguesias do concelho em torno de um projeto comum». Assim, garante que terá uma política de «proximidade, de transparência e, acima de tudo, de humanidade».
Com o desafio de obter 800 assinaturas para garantir os ‘mínimos’ para avançar, Rui Tomada e a sua equipa iniciam o processo de «auscultação à população» para construir um programa eleitoral onde «todos contam, todos fazem parte da solução».
PEDIDO A MOREIRA: »Pare o processo de privatização do lixo»
Durante a sua apresentação, Rui Tomada deixou algumas ideias concretas para «servir Amares». Desde logo, uma espécie de «via verde para os empresários» para tratar dos seus problemas, um gabinete de fundos comunitários «devidamente equipado, para dar respostas às juntas de freguesia, empresas, associativismo e mundo rural».
Mais creches e lares, «mais qualidade de vida para todos», habitação «condigna e a preços acessíveis», assistência aos idosos e crianças.
O turismo, a agricultura/mundo rural e o comércio serão «alavancas para o futuro. Queremos Amares sustentável, que equilibre o progresso e preservação», que «valorize os seus espaços verdes, que aposte na mobilidade eficiente e acessível a todos». E que «celebre as suas tradições e que seja, ao mesmo tempo, um polo inovador e criativo. Que valorize os seus produtos e a sua produção».
Por entre as ideias, foi claro quanto à intenção de manter a recolha de resíduos sólidos / lixo na alçada do município. «Senhor Presidente Moreira, se for possível, pare o processo de concessão da recolha de lixo a privados. Com uma equipa bem equipada e bem estruturada, o município consegue fazer mais e melhor».
Alertando que a candidatura não estará assente «em cartazes e outdoors», porque não parte «em igualdade de condições» com as estruturas partidárias, Rui Tomada apostará «no contato pessoal, na proximidade e na auscultação», convicto de que Amares «deseja uma mudança» para «construir um concelho mais justo, mais humano e mais identitário dos valores» locais.
MAIS DETALHES NA EDIÇÃO IMPRESSA DE JUNHO, DIA 04 NAS BANCAS!