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Saneamento provoca aumento de dois euros na factura da água

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A Câmara de Amares aprovou esta segunda-feira, com o voto desfavorável do vereador do PS, a alteração ao tarifário dos serviços de abastecimento público de água, de saneamento básico e de gestão de resíduos sólidos tendo em conta as recomendações da ERSAR – Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos.

O vereador do Ambiente da autarquia, Vítor Patrício Ribeiro, disse ao jornal “O Amarense” que o novo tarifário – em vigor a partir de Janeiro – implica um aumento de cerca de dois euros, já a contar com a introdução de uma taxa de resíduos sólidos urbanos, «obrigatória por lei e que não estava a ser aplicada».

Em reunião de Câmara, o vereador já dissera que, apesar dos «ajustamentos» no saneamento, «a tarifa da água não vai aumentar, a tarifa do lixo nalguns casos até diminui e mantêm-se os tarifários sociais e para famílias numerosas».

«As alterações resultam da adequação do tarifário à legislação em vigor. O seu não cumprimento tem implicações graves no desenvolvimento do concelho, podendo-nos limitar no acesso futuro a fundos comunitários ou até implicar sanções sobre os investimentos presentes», realçou.

Segundo Vítor Patrício Ribeiro, actualmente, a autarquia amarense «está muito longe da cobertura de custos exigidas». «As receitas arrecadadas cobrem menos de 20% das despesas que o Município tem com estes serviços», disse.

Acrescentou que, com este ajustamento, Amares «deixará de estar em incumprimento para com o regulador», passando a «estar em condições de aceder a financiamento para melhorar os seus sistemas de água».

«Em 2019, seremos dos concelhos onde menos se vai pagar pelos serviços de água, saneamento e lixo. À nossa volta, seremos o segundo concelho onde se vai pagar menos por estes serviços», frisou.

O vereador do PS, Pedro Costa, votou contra a proposta por considerar «um mau sinal aumentar os tarifários sem explicar como se vão resolver os problemas que os serviços têm».

Lamentou «o pouco tempo disponível» para analisar o documento, «que não apresenta uma análise comparativa do que esse aumento vai onerar o pagamento por parte das famílias».

A mesma crítica foi feita pelo vereador eleito pelo MAIS – Movimento Amarense Independente e Solidário, Emanuel Magalhães, que lembrou que as recomendações da ERSAR «não são de agora» e criticou o “timing” da alteração do tarifário.

«Numa reunião de Câmara anterior, perguntei se havia algo em curso tendo em conta essas recomendações e foi-me transmitido que não», apontou.

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