A Escola Secundária de Amares não foi integrada no conjunto de estabelecimentos de ensino com candidaturas aprovadas ao primeiro aviso aberto no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a realização de obras.
As várias escolas que serão intervencionadas nesta fase assinaram, esta sexta-feira, o acordo de financiamento com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Norte e com o ministério da Coesão Territorial.
O facto de a Escola Secundária de Amares não ter sido incluída motivou duras críticas da estrutura local do PS, que acusa o executivo camarário (PSD/CDS-PP) de não ter gerido o processo da melhor forma.
“A Escola Secundária de Amares (ESA), umas das escolas portuguesas consideradas prioritárias ficou fora das 22 escolas do norte contempladas neste aviso, o que na ótica do PS Amares só aconteceu por inércia e irresponsabilidade política do executivo PSD-CDS em funções na Câmara de Amares”, refere o PS.
Num comunicado divulgado este sábado, a concelhia socialista refere que “só uma atitude de menosprezo, amadorismo político e falta de planeamento por parte do executivo PSD-CDS” levou a este desfecho.
“Entre avanços e recuos e explicações erráticas, os meses iam passando e o executivo PSD-CDS foi marginalizando de forma irresponsável este processo prioritário. Apesar de a ordem de entrada constituir critério para a aprovação, a Câmara Municipal de Amares só conseguiu reunir a informação necessária e materializar a candidatura 10 dias antes de terminar o prazo, já de si adiado”, aponta.
CANDIDATURA NÃO CAIU
Contactado pelo jornal “O Amarense”, o presidente da Câmara de Amares, Manuel Moreira, lembrou que a candidatura não caiu e mostrou-se “esperançado” de que, embora não tenha sido integrada nesta fase, a Escola Secundária vai ver o seu financiamento aprovado.
“Aquilo que interessa a todos, seja de que partido for, é que as obras avancem. E isso é algo pelo qual vamos continuar a lutar”, garantiu o autarca.