Mais de seis mil portugueses inscreveram-se nos centros do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) em julho, após despedimento.
Regista-se, assim, um salto homólogo de quase 20%, de acordo com as contas do ECO.
O fim dos contratos a prazo é tradicionalmente a principal razão para as novas inscrições nos centros de emprego, e assim foi em julho.
Mas o peso dos despedimentos no novo desemprego agravou-se.
No total, ao longo de julho, 45.348 indivíduos inscreveram-se nos centros do IEFP (em Portugal continental), dos quais 6.565 após terem sido despedidos.
O jornal compara com o mês anterior, em que tinham sido 5.441 os indivíduos a inscreverem-se nos centros de emprego por este motivo. Há um ano, 5.449.
Ou seja, em julho houve um aumento em cadeia de 20,7% e uma subida homóloga de 18,1 dos indivíduos que se inscreveram no IEFP na sequência de despedimento.