A ‘Urjalândia – A aldeia do Natal Sustentável’ continua a crescer a consolidar-se como «uma marca importante para a promoção de Amares e do território». É uma marca «consolidada». E este domingo comprova-o, pela quantidade de gente e pelas dinâmicas que já gera junto dos 24 habitantes da típica aldeia minhota dos tempos dos nossos avós.
Pouco mudou naquele espaço. Mantêm-se as casas e calçadas em pedra, vive-se da atividade agrícola, produz-se como antigamente e preservam-se as tradições rurais e gastronómicas dos antepassados.
«É esta traça original que queremos manter, dinamizar estes territórios sem descaraterizar», vincou o vereador do turismo no município de Amares, Vítor Patrício Ribeiro. No mesmo tom, o presidente da junta local, Rui Tomada, advoga que «o mais importante é gerar novas oportunidades, mas manter este território igual a si próprio, pois é esse o segredo do sucesso».
TARDE DE ROMARIA
Esta tarde foi de romaria e enchente naquela pequena e pitoresca aldeia do Minho, com um vaivém de carrinhas a transportar gente até ao local do evento.
Até se juntaram mais de três dezenas de Pais-Natal, num desfile que animou a artéria central da aldeia. E ainda um bolo-rei de laranja de 30 metros que fez as delícias dos milhares de visitantes que rumaram ao Urjal.
Uma tarde que foi também animada pelas rusgas locais, pelos cavalos e pelas aves da rapina, a par da imensa panóplia de sabores e saberes tradicionais típicos da aldeia e do riquíssimo cardápio minhoto.
É um evento que «veio para ficar» e que, certamente, «vai continuar a crescer de forma sustentável».