Teresa Mota é a candidata do Livre à Câmara e Assembleia Municipal de Braga, anunciou esta sexta-feira o partido, após o encerramento das eleições Primárias.
Teresa Mota apresentou-se às Primárias, em início de Junho, com o objectivo de combater a “inexistência de um verdadeiro envolvimento democrático dos munícipes na tomada de decisões”.
Teresa Mota é membro do Grupo de Contacto e do Grupo de Coordenação Local do Núcleo Territorial bracarense e foi já cabeça-de-lista pelo partido da papoila em Braga nas últimas Eleições Legislativas.
A ex-investigadora em História da Ciência no actual Museu Nacional de História Natural e da Ciência e no Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia, em Lisboa, considera que “em Braga, há muito que se esgotou o projecto de poder autárquico que tem prevalecido ao longo dos últimos anos, independentemente do partido que ganha eleições”, quer para a presidência da autarquia, quer para a Assembleia Municipal.
Natural de Tomar, mas a residir em Braga, considera que o concelho padece da “inexistência de uma verdadeiro envolvimento democrático dos munícipes na tomada de decisões, a falta de uma visão integradora e de futuro para o município, a mais completa incapacidade de entender a ecologia enquanto base para qualquer desenvolvimento, a dificuldade em quem não faz parte dos habituais circuitos políticos, de negócios, da comunicação social local, da igreja, que, não raras vezes, se confundem, ter uma presença cívica efectiva na vida do município”.
“ESTADO DA COISA”
“É tendo em conta este estado de coisas, ou antes, o ‘estado da coisa’ em Braga, que decidi apresentar a minha candidatura pelo LIVRE à Câmara e Assembleia Municipal deste município”, escrevia na sua apresentação às Primárias, referindo que “o principal objectivo” é “mostrar aos meus concidadãos e às minhas concidadãs no município de Braga que o LIVRE é um partido que ousa a diferença naquilo que propõe para o futuro de todos”.
Teresa Salomé Mota, antiga professora de Geologia/Biologia na Secundária de Amares, é responsável pela Geosite, empresa de serviços geológicos dedicada, em especial, à conservação, gestão e divulgação do património geológico, com sede em Braga.