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Termas de Caldelas vão voltar a ser concessionadas

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Depois de ter comprado os imóveis, a Câmara de Amares vai concessionar a gestão das Termas de Caldelas, tal como aconteceu com o serviço de fisioterapia, estando neste momento a elaborar o caderno de encargos.

A novidade foi anunciada esta segunda-feira, em reunião de executivo, pelo presidente da autarquia, Manuel Moreira, que deu conta da existência de «vários interessados» em participar no concurso.

«Espero que na próxima reunião de Câmara, que se realiza daqui a duas semanas, já possamos ter os documentos para discutirmos e votarmos para abrir o concurso de concessão», explicou.

Segundo o autarca, a nova concessionária terá de fazer obras nos edifícios e imprimir «uma nova dinâmica» às termas.

«Estamos a trabalhar num caderno de encargos claro e transparente, em que tenhamos gente que saiba ao que vem e que seja capaz de alavancar aquele espaço, pagando também o empréstimo de um milhão e 100 mil euros que a Câmara faz para adquirir os imóveis», acrescentou.

ENCERRAMENTO?

Depois de várias questões dos vereadores do PS, Manuel Moreira admitiu que, devido às negociações e à existência de prazos processuais que é preciso cumprir, as Termas de Caldelas poderão encerrar provisoriamente.

«Talvez as termas tenham de ficar um ano encerradas, por força das intervenções que são necessárias fazer e do tempo que estas coisas normalmente demoram a concretizar-se», referiu.

O autarca sublinhou que a concessão a uma empresa privada «é a melhor solução», porque a Câmara «não está vocacionada» para gerir uma estância termal «nem pode» criar uma empresa municipal para o fazer, «porque o Tribunal de Contas não autoriza».

«O pessoal foi todo despedido e isso criou um problema terrível, a que temos de dar resposta, porque neste momento os imóveis já estão na nossa posse», frisou.

O vereador do PS Emanuel Magalhães pediu que o processo seja «totalmente transparente e claro», lembrando que «existe um conjunto de empresários que gravita em torno deste negócio» e que precisa de «informação clara e objectiva» sobre o que acontecerá no futuro.

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