Os trabalhadores da “Braval” estão esta segunda-feira a cumprir uma greve de 24 horas, que paralisou a recolha selectiva de resíduos nos concelhos de Amares, Braga, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro, Vieira do Minho e Vila Verde.
Em comunicado, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL) refere que o protesto contou com «uma adesão de 100% ao início desta manhã», que «é bem demonstrativa do profundo descontentamento dos trabalhadores face
à administração da empresa».
Está também a decorrer uma concentração dos trabalhadores à porta da empresa.
Segundo o sindicato, a Braval «tudo fez para desmobilizar os trabalhadores com reuniões de última hora e promessas vãs de actualização salarial», mas «há dois anos que não se verificam aumentos».
Para o STAL, trata-se de «uma tentativa desesperada de impedir que esta grande jornada de luta e de reafirmação das reivindicações dos trabalhadores avançasse».
Como reivindicações principais, os trabalhadores «exigem o aumento geral dos salários», no mínimo de 90 euros, bem como de «todas as prestações pecuniárias previstas no Acordo de Empresa em vigor», concretamente «no que respeita às progressões na carreira e regras de desenvolvimento salarial dos trabalhadores».
