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«São instituições como esta que contribuem para a coesão do território»

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A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, visitaram o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) para um «roteiro de competências e de inovação regional».

O roteiro iniciou pela visita às instalações do Pólo de Braga, sede da Escola Técnica Superior Profissional, onde puderam observar o resultado das obras de requalificação do edifício e a organização dos espaços para a promoção de novas metodologias de ensino orientadas para a co-criação, a experimentação e trabalho em equipa. 

No final da visita, Ana Abrunhosa elogiou o «trabalho de sucesso e dinamismo do IPCA», acrescentando que «são instituições como esta que contribuem para a coesão do território».

«O que temos no IPCA é mais do que um projecto, é um ecossistema, com formação ligada às empresas, formação relacionada com as escolas profissionais, formação também bastante ligada à comunidade, porque num território que ganhou, nos últimos anos, muita população jovem, com dinamismo, cada vez mais qualificada, há que assegurar que seja retida e fique nas empresas para as ajudar a subir na cadeia de valor», disse.

Ana Abrunhosa elogiou ainda «as sinergias» dos projectos liderados pelo IPCA, que envolvem a participação dos vários municípios onde está presente – Barcelos, Braga, Guimarães, Famalicão e Esposende – bem como a Associação Empresarial do Minho (AE Minho), a Associação Comercial de Braga e as empresas da região.

«As empresas usam tecnologia e processos cada vez mais complexos e, para isso, precisam de talentos e pessoas qualificadas, que tenham contratos de trabalho estáveis e com bons salários», apontou a Ministra da Coesão Territorial. 

Por outro lado, acrescentou também «aquilo que vimos aqui, e toda a estratégia do IPCA, insere-se na filosofia que está subjacente aos fundos comunitários, seja no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), seja nos normais quadros comunitários».

«Se estes projectos não têm enquadramento, não sei que projectos terão», acrescentou Ana Abrunhosa, que seguiu depois viagem até Barcelos, juntamente com Manuel Heitor, para conhecer o Campus do IPCA e um conjunto de projectos de investigação e transferência de tecnologia.

PROJECTOS

Após a visita às unidades de I&D realizou-se uma reunião de trabalho que juntou dirigentes do IPCA e os autarcas da região, tendo sido dados a conhecer aos dois membros do governo alguns dos principais projectos da instituição nas áreas do ensino e da investigação. 

Um dos projectos mais ambiciosos diz respeito à construção do “Collaborative Research and Innovation Center” (CRIC), em Barcelos, que pretende ser o «ecossistema de investigação e inovação da região», envolvendo toda a investigação realizada no IPCA, numa perspectiva multidisciplinar, bem como as organizações, empresas e associações da região.

O objectivo do CRIC é «criar as condições necessárias para melhorar a investigação aplicada, envolvendo no mesmo ambiente os investigadores e a sociedade, de forma a trabalharem juntos para encontrar soluções que contribuam para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e das organizações».

Na ocasião, o presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Miguel Costa Gomes, anunciou que a conclusão do processo relativo à aquisição dos terrenos na Quinta do Patarro, contígua ao Campus do IPCA, acontecerá «ainda este mês», pelo que ficarão criadas as condições para a construção do CRIC, «um projecto com uma área de 14 mil metros quadrados de construção e que, além dos espaços de investigação multidisciplinar, incluirá um auditório para 500 pessoas e uma residência de estudantes com 130 camas».

Durante a visita dos dois governantes ao Campus de Barcelos, foram, ainda, apresentados os projectos da futura Escola-Hotel do IPCA, que ficará sediada em Guimarães, bem como da extensão de Esposende onde, além da oferta de Cursos Técnicos Superiores Profissionais, irá funcionar uma escola de Verão. 

Relativamente ao polo de Famalicão, «que também será intervencionado em breve», os dois membros do governo ficaram a saber do previsível aumento da oferta de CTeSP, que elevará para 800 o número de estudantes no próximo ano lectivo neste polo. 

OPORTUNIDADE PARA PRESENCIAR DINAMISMO DA INSTITUIÇÃO»

A presidente do IPCA, Maria José Fernandes, sublinhou a importância da visita dos dois membros do governo, tendo em conta que se tratou de «uma oportunidade para presenciarem o dinamismo desta instituição e a sua capacidade de criação de valor para a região e promover a sua transformação numa sociedade melhor». 

«Em particular, foi a primeira vez que a ministra Ana Abrunhosa visitou o IPCA, tendo verificado pessoalmente o seu papel na região e o elevado retorno do investimento público no IPCA, fruto de um modelo de gestão muito rigoroso», acrescentou Maria José Fernandes. 

«Esta percepção é fundamental para que o IPCA veja os seus projectos reconhecidos e financiados pelos fundos comunitários», concluiu. 

Além de Ana Abrunhosa e Manuel Heitor, a visita contou com as presenças dos autarcas de Barcelos, Braga, Guimarães, Famalicão e Esposende, bem como dos presidentes da AE Minho e da Associação Comercial de Braga.

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