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“Uma luta de amor por um ensino de qualidade”. Alunos manifestaram-se em frente à Escola Secundária de Amares

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Em pleno dia de São Valentim e mostrando o amor que sentem pela Escola, centenas de alunos juntaram-se na manhã desta terça-feira em frente ao portão principal da Secundária de Amares, reivindicando melhores condições e as tão ansiadas obras que o estabelecimento de ensino necessita, tendo em conta o seu «deplorável estado de degradação».

Cartazes com mensagens de protesto a serem exibidos; megafones a dar voz às reivindicações; portões fechados (abertos posteriormente pela GNR, que foi chamada ao local) e sem actividades lectivas. Foi assim o arranque do dia 14 de Fevereiro na Escola Secundária de Amares.

Com o passar do tempo, foram-se juntando aos alunos outros elementos da comunidade educativa, entre professores, encarregados de educação, ex-alunos e assistentes operacionais.

«ESCOLA NÃO ESTÁ EM CONDIÇÕES»

Para o presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária de Amares, Tomás Sousa, a falta de condições e também de informação sobre o “caminho” que a Escola tem pela frente com vista às obras é ainda muito escasso.

«O que sabemos até agora é pouco. O projecto já está pronto e há até uma exposição no interior da Escola sobre o mesmo. Precisamos, sim, que abra o Aviso Norte para que o projecto seja colocado a concurso e que possam efectivamente ser realizadas obras», começou por referir Tomás Sousa, prosseguindo: «Para já ainda não sabemos de mais nada. É por isso que também estamos cá, pois queremos esclarecimentos».

«Mais do que procurar respostas para as nossas perguntas queremos soluções para os nossos problemas», vincou o jovem estudante.

Mais à frente, o presidente da Associação de estudantes frisou, ainda, que «a Escola não está em condições».

«As salas estão num estado miserável e há alunos que estragam roupa, outros aleijam-se… Quando chove no chão do ginásio fica tudo húmido e não dá para estar lá, com risco de haver alguma queda. As salas são muito frias no Inverno e muito quentes no Verão», atirou.

Sobre a manifestação, Tomás Sousa explica que «toda a comunidade escolar sentiu que estava na hora de tomar uma atitude e fazer alguma coisa, colocando alguma pressão sobre os órgãos responsáveis para ver se o projecto anda para a frente. Esta escola é de 1985 e desde aí não houve nenhuma obra de raíz que mudasse a estética ou o que quer que fosse. Agora temos de esperar para obter alguma resposta. Na eventualidade de isso não acontecer ou de não conseguirmos obter o resultado que queremos teremos de voltar a partir para o protesto, pois isto não pode continuar».

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