«Sá de Miranda é universal», aponta o diretor do Centro de Estudos Mirandinos de Amares, Sérgio Guimarães de Sousa. «Mas tem um lugar privilegiado em Vila Verde, Amares e Coimbra», recorda.
A posição surge na sequência da apresentação de um livro do século XVII com a coleção completa de Francisco Sá de Miranda. A obra foi adquirido por 2.400 euros e está em exposição na Biblioteca Municipal.
Segundo o diretor do Centro de Estudos Mirandinos, Sérgio Guimarães de Sousa, o volume em causa (“As obras do doutor Francisco de Sá de Miranda, Vicente Alvarez, 1614”) é um exemplar «raro e precioso», que «vem enriquecer o concelho de Amares», integrando-se na missão de «valorizar a obra» do poeta Sá de Miranda.
Põe-se, agora, a questão, de não existir ligação entre as terras de Sá de Miranda. «Não tem havido, até agora, a devida articulação entre Amares e os outros Municípios», reconhece o diretor.
«Creio que foi em 2013, se a memória não me falha, em que organizamos o primeiro colóquio Sá de Miranda, em parceria com Vila Verde e correu muitíssimo bem», aponta. «Aliás, penso que esse foi o ponto de partida para os estudos mirandinos», acrescenta.
A ideia é, assim, continuar. O ideal seria uma associação que, inclusive, já tem nome. «Seria bom reunir todos estes territórios e formar a Associação das Terras Mirandinas», sugere.
O grupo serviria «para partilhar informação e potenciar sinergias conjuntas», explica, o que «só favoreceria a promoção da obra do poeta», defende.
Há a ideia, mas «ainda não foi dado o primeiro passo», admite o diretor, garantindo, no entanto, que «será algo a ter em atenção».
O presente mandato do Centro de Estudos Mirandinos perdura por mais dois anos.
«Penso que os elementos da Comissão Diretiva terão bom senso de apresentar ou colocar à disposição do próximo presidente», refere. Assim, o «assunto terá de ser trabalhado com o próximo executivo», afirma.
Este elo de ligação «seria proveitoso» e «decisivo», vinca.
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