AMARES (Natal)

AMARES (Natal) -
Urjalândia, a ‘aldeia museu’ que guarda os melhores segredos do Natal

A aldeia do Natal sustentável, o Urjal, em Seramil, Amares, aguarda uma grande enchente este domingo. Depois de um arranque promissor, que já se fez ao longo da semana, com a visita às adegas e casas dos 24 habitantes locais, este é o fim-de-semana de peregrinação à pitoresca aldeia do concelho de Amares.

«Hoje já está com estas dinâmicas, mas amanhã será uma grande enchente, pois o tempo está ótimo e os condimentos são únicos e tentadores», avança o vereador do turismo da câmara de Amares, Vítor Ribeiro.

Antecipa ainda uma «grande noite» este sábado, com as concertinas e rusgas, os fogareiros e a lenha a arder…vai ser uma noite de sucesso».

A juntar à animação, com rappel radical, demonstração de aves, passeios a cavalo, teatro, música e uma decoração típica do Natal do Minho, juntam-se os sabores e os saberes locais, servidos nas tasquinhas, adegas e casas dos habitantes locais.

«Temos a broa, as sopas da avó, o vinho quente com maçã da porta da loja, os enchidos e muito mais», avança o vereador, sublinhando que «é tudo fruto da produção local».

MUSEU E MUITO MAIS PARA ATRAIR

A aldeia típica do Urja, uma das aldeias da saudade de Portugal que tem puxado por outras, «tem vindo a crescer. Temos captado financiamento e criado ainda melhores condições». Vítor Ribeiro aponta o Centro de Interpretação Ambiental, o baloiço 360º, o trilho que vem da Abadia ao Urjal. E vem aí o Museu Rural e vai ser uma grande novidade. Na próxima edição já estará a funcionar».

Sublinha, porém, que «a nossa preocupação é não descaraterizar. Queremos que assim se mantenha, com a vivência do dia-a-dia. Não queremos descaraterizar e estragar este produto turístico.  Queremos que se mantenha com o envolvimento destes 24 habitantes, pessoas que estão envolvidas. São as suas casas e adegas a funcionar, seja para os comes e bebes e para a animação, que funciona no espaço público e privado».

A lógica é inverter a desertificação e dinamizar a economia local».

RUI TOMADA  

Na mesma lógica, o presidente de junta da união de Vilela, Paredes Secas e Seramil, Rui Tomada, diz que o mais importante «é manter as vivências e a traça original deste local».

O evento Urjalândia tem vindo a ser uma «semente de desenvolvimento. Tem vindo a aumentar. Desde 5ª feira, alguma adegas familiares já estão a trabalhar diariamente».

Destaca eu todos os produtos ali vendidos e confecionados são locais. «Temos desde as sementeiras à produção e consumo. Tudo local».

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