Já estão em curso as obras para a residência estudantil do Politécnico de Viana do Castelo em Valença. O novo equipamento resulta de uma parceria entre o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) e a Câmara Municipal de Valença.
Entra em funcionamento, já no próximo ano letivo, a primeira residência estudantil na Escola Superior de Ciências Empresariais do Politécnico de Viana do Castelo, em Valença.
Com capacidade para 56 estudantes, o equipamento resulta de investimento de quase 2.3 milhões de euros, apoiado pelo PRR. As obras iniciam hoje.
O auto de consignação foi assinado esta segunda-feira, num ato presidido pelo presidente do Politécnico de Viana do Castelo, Carlos Rodrigues, pelo autarca de Valência, José Manuel Carpinteira, e pelo administrador do Grupo Casais, Carlos Peixoto.
«Um marco muito importante para a consolidação da ESCE-IPVC, porque vem ajudar a resolver uma lacuna gigante na região, que passa pela falta de alojamento», aponta Carlos Rodrigues, presidente do IPVC.
Apesar de o promotor da empreitada ser o município de Valença, Carlos Rodrigues explicou que, «muito em breve, será assinado, entre a Câmara e o IPVC, um acordo de cedência de utilização do espaço», à semelhança do que já aconteceu com o edifício onde funciona a Escola Superior de Ciências Empresariais.
«É um marco muito importante para a consolidação da ESCE-IPVC, porque vem ajudar a resolver uma lacuna gigante na região, que passa pela falta e alojamento», sustenta.
Já o presidente da Câmara de Valença falou numa obra «prioritária» para o Município, porque irá «dar acolhimento aos alunos que chegam a Valença».
É uma obra, acrescenta José Manuel Carpinteira, que irá permitir «qualificar, ainda mais, a ESCE-IPVC enquanto estabelecimento de ensino superior nesta região transfronteiriça».
O edifício será constituído por três pisos: no rés-do-chão ficarão instaladas as áreas comuns, como cozinha, espaços de refeição e de convívio. Já os dois pisos superiores serão compostos por 24 quatros duplos e oito individuais, num total de 56 camas.
A primeira residência estudantil em Valença é a primeira obra pública nacional a nascer da aplicação do sistema híbrido e do método CREE Buildings, que aposta em edifícios sustentáveis e amigos do ambiente, recorrendo, por exemplo, ao uso de madeiras e “cimento verde”.
Este é um cimento reutilizado, permitindo que a pegada ecológica seja consideravelmente inferior a outras construções similares.