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REGIÃO -
Viana corta na água e na luz pública para poupar um milhão de euros

A câmara de Viana do Castelo divulgou, esta terça-feira, um plano com 23 medidas para poupança de água e energia em edifícios, equipamentos e espaço públicos, com o objectivo de no prazo de um ano obter uma redução nos seus gastos de cerca de um milhão de euros.

Cortes ou diminuição da intensidade nos 37 mil pontos de luz do concelho em horas de menor movimento de pessoas, desligamento da iluminação em monumentos ou ornamentações e de alimentação de fontes públicas, a partir da 1 hora da madrugada, assim como o controlo de temperatura em imóveis municipais são algumas das acções previstas.

O autarca Luís Nobre (PS) argumenta que o gasto daquele município em iluminação pública era até agora «de cerca de dois milhões de euros» e que a intervenção na luz pública em zonas urbanas durante a noite será efetuada de forma a que «se mantenha a segurança».

A incorporação de um sistema de sustentabilidade hídrica em 19 equipamentos para redução do consumo de energia na água quente utilizada principalmente em balneários, com uma poupança anual de «50 mil euros», é uma das medidas emblemáticas.

Em vigor ou ainda em fase de implementação estão outras, como garantir que «90 % dos sistemas de rega da área urbana são abastecidos por água não potável» e «suspender 38 dos 400 contratos de contadores (água de rega) a cargo da câmara».

A autarquia está ainda a implementar cortes no número de lavagens do espaço público e de “50%” na lavagem de viaturas municipais. E anunciou que vai avançar com “uma redução de 50% das taxas urbanísticas em licenciamentos de obras”, na condição de ser garantida a instalação de reservatórios para aproveitamento de águas pluviais para uso próprio.

De acordo com Luís Nobre, os planos de âmbito municipal para a eficiência energética e poupança de água, preveem ainda o lançamento de campanhas de sensibilização e de manuais de boas práticas, tendo como alvos a população, juntas de freguesia e paróquias, empresas e instituições, para as ações a implementar.

O autarca referiu que «algumas medidas já se estão a reflectir» pela positiva na factura camarária e indicou o seu próprio exemplo, como utilizador de energias alternativas.

«Acredito que podemos dar contributos significativos e que vamos ter um ganho material para cada um de nós, como executivo e individualmente se cada um mudar o seu comportamento», disse Luís Nobre, exemplificando: «Deixei o meu sistema solar a funcionar um mês e meio e hoje, que está a chover, tomei banho simplesmente com água do solar térmico, com qualidade e com temperatura suficiente. Foi um gesto simples, tirar a ficha do esquentador e deixar o sistema solar a funcionar sozinho», concluiu.

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