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TERRAS DE BOURO

TERRAS DE BOURO -
Vilarinho da Furna é uma das “localidades fantasma’ da Europa que integra o projeto ‘Begin’

Vilarinho da Furna, em Terras de Bouro, é uma das “localidades fantasma’ da Europa que integra o projeto ‘Begin’ (acrónimo de “Abandono vs Regeneração”) promovido pela Universidade Italiana de Basilicata e tendo como parceiros, em Portugal, o Instituto de Ciências do Património e a Universidade do Minho, para além da Universidade Albanesa de Epoka.

Enquadram ainda o projeto outras duas “localidades fantasma”: Craco, em Basílica-Itália, e Himara, na Albânia.

O projecto em causa, que passou por Terras de Bouro por estes dias, «visa desenvolver uma parceria metodológica em contextos regionais, nacionais, europeus e fora da UE, para a disseminação do conhecimento, conservação, regeneração, valorização, utilização e gestão de “localidades fantasma”».

O projeto tem como objetivos a criação de um Centro de Documentação e Interpretação sobre cidades-fantasmas no sul da Itália, um protótipo de plataforma para aplicações de realidade virtual para o conhecimento, valorização e fruição da “localidade fantasma”, a par da elaboração de um manual de boas práticas para a geoconservação de locais abandonados, assim como a elaboração de um manual de boas práticas para a valorização de “localidades fantasma”.

Neste contexto, no passado dia 11 de outubro, o salão nobre da Câmara Municipal de Terras de Bouro acolheu uma reunião que contou com a presença dos responsáveis do projeto e os representantes locais da AFURNA, Manuel Antunes e Luciana Castelli, sendo esta a entidade gestora do património da “Aldeia de Vilarinho da Furna”. Juntou-se a vereadora da Cultura, Ana Genoveva Araújo, que comunicou aos vários parceiros presentes «todo o apoio da autarquia no fornecimento da informação essencial para o sucesso do projeto de modo a perpetuar e promover a herança etnográfica que Vilarinho da Furna nos deixou».

A sessão destinou-se assim a criar os primeiros laços de intercâmbio sobre as melhores práticas a adotar para a gestão das “localidades fantasma” que surgirão deste projeto.

O projeto é liderado pela Universidade Italiana de Basilicata, representado pelo professor Fabrizio Gizzi, através do seu Departamento de Ciências. Tem como parceiros, em Portugal, o Instituto de Ciências do Património e a Universidade do Minho, representado pela professora Isabel Margarida Antunes, para além da Universidade Albanesa de Epoka, representada pelo professor Ylber Muceku.

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