O Comité do Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) aprovou, esta manhã, a ampliação da zona classificada de Guimarães à Zona de Couros. A aprovação teve lugar esta manhã, em Riade, na Arábia Saudita, durante a 45ª Sessão do Comité do Património Mundial.
A proposta já tinha recebido parecer positivo para reclassificação e viu hoje ser confirmada a ampliação da área classificada como Património Mundial.
A proposta da Câmara Municipal de Guimarães previa «duplicar a área classificada, inscrevendo a Zona de Couros na lista indicativa para obter o estatuto de Património da Humanidade».
A área de proteção passará a ser cinco vezes superior à atual, criando-se uma zona tampão desde o topo da montanha da Penha, onde nasce a ribeira de Couros, à Veiga de Creixomil, foz de cursos de água.
O que hoje se vê em Couros resulta do desenvolvimento da indústria nos últimos 100-200 anos, sobrepondo-se, por exigências funcionais, produtivas, às preexistências.
Documentalmente, já no século XII o rio é designado como ‘rio de Couros’.
Mas parece cada vez mais certa a hipótese da génese desta atividade, neste local, ser muito mais remota, por exemplo, considerando as referências às trocas comerciais presentes no testamento de Mumadona Dias (ano de 959)”.
O Centro Histórico de Guimarães está classificado como Património Mundial desde 2001.