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A missão pessoal

A missão pessoal consiste na ação premeditada de alguém, capaz de, independentemente da crítica ou do seu meio envolvente, conseguir diferenciar-se dos demais, quer seja pela originalidade, quer pela singularidade ou por ambas.

“Quando a pessoa adquire este senso de missão, conquista a essência de sua própria pró-atividade. Passa a comandar a visão e os valores que dirigem sua vida. Passa a ter o ponto de partida básico, a partir do qual estabelece as metas de curto e longo prazo. Tem a força de uma constituição baseada em princípios correctos, para servir efcazmente de padrão de comparação com as decisões referentes ao uso mais efcaz do tempo, dos talentos e
das energias”*.

A melhor forma de atingir os objectivos pessoais é desenvolver uma missão, predefinir aquilo que o próprio pretende atingir na vida, a todos os níveis ou a um nível específico.

Assim, a missão pessoal é singular, única, pois, depende dos projectos, da visão e daquilo que cada um pretender e definir como a sua própria missão.
Por missão pessoal entende-se o assumir de um ponto de partida, definir objectivos a curto, médio e longo prazo, bem como as estratégias para sua concretização. Assim, a prática corrente transforma-se em actividade actuante em vez de passividade reactiva, pois, sem reagir perante aquilo que é feito, a
acção está em primeiro plano.

Por exemplo: ser missionário é assumir posições próprias, fundamentadas em convicções profundas e defendidas, onde se acredita, envolvendo os seus autores e percursores, procurando aglutinar cooperação nos seus pares e na sociedade em
geral.

Uma missão pessoal é encarada como um desafio verdadeiramente envolvente na medida em que mais do que uma declaração é a pragmatização em si dessa declaração.

Todas as pessoas sonham com perspectivas positivas para as suas vidas, possuem ideais, constroem cenários, bem-estar, dinheiro, condições de vida, capacidade de resolução de problemas, etc, mas desistem quando se deparam com os primeiros
obstáculos, acabando por abandonar os seus sonhos, desistir das suas lutas, acabando por se acomodar à realidade que vão encontrando ao longo da vida.

Todavia, para que uma pessoa possa alcançar o sucesso é
necessário agir como os homens e as mulheres de sucesso agem, ser o que
eles são, e ter o que eles têm, ou seja, pôr em prática as suas
capacidades, agir persistentemente na procura constante da
realização dos objectivos.

Para isso, é necessário interiorizar os seus sonhos de forma continuada e consistente, agir diariamente, procurando melhorar as suas fraquezas, fortalecer os pontos fortes, aprender continuamente com as pessoas que são referência nessas matérias, nunca desistir e, acima de tudo, manter sempre viva a
sua missão pessoal.

*COVEY, Stephen, R., Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes, Editora nova cultural, 13ª edição,
São Paulo, 2003, p.117.

Vacina da Gripe.?! Porque sim!

Chama-se Influenza o vírus da gripe, um vírus que nos incomoda todos os Invernos. Agressivo e dissimulado, muda de cara a cada estação fria. Nem sempre lhe damos a devida importância, habituados que estamos aos males do Inverno.

A gripe pode ter consequências mais sérias do que tosse e os espirros, as dores de corpo e a febre. A Pneumonia é uma das suas consequências mais graves.

Tempos houve em que a gripe matava mais que a guerra! A gripe Pandémica, foi exemplo disso, que, embora prevista, pregou alguns sustos, pois este vírus Influenza é extremamente agressivo. Esta agressividade advém da sua capacidade de mutação a da facilidade com que se propaga: com o frio, emerge uma estirpe nova, diferente da anterior e que, portanto, apanha a pessoa desprevenida.

Basta uma tosse, um espirro, ou até falar muito próximo de outras pessoas para que as gotículas de saliva sejam expelidas e entrem no aparelho respiratório de outra pessoa. Como se não bastasse, o período de incubação é diminuto – um a quatro dias.

Somando todos estes factores, o panorama torna-se preocupante: é que uma só pessoa pode infectar, num curto espaço de tempo muitas outras pessoas suscetíveis.

Os sintomas quando surgem, fazem-no sem aviso prévio: subitamente começam os arrepios, depois a febre alta, as dores musculares e de cabeça; só mais tarde aparecem as queixas respiratórias, como a tosse, a garganta irritada e dorida, o nariz congestionado ou a pingar, e os olhos lacrimejantes. Apesar de ser uma infecção respiratória, a gripe afecta todo o corpo como um todo, deixando o doente debilitado.

Segundo a Orientação da Direcção Geral da Saúde, a vacinação contra a gripe é fortemente recomendada para os grupos prioritários,

– Pessoas com idade igual ou superior a 65 anos

– Doentes crónicos e imunodeprimidos, com 6 ou mais meses de idade

– Grávidas

– Profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados ( como os bombeiros).

 

A vacina contra a gripe é fortemente recomendada e gratuita, no Serviço Nacional de Saúde, para:

– Pessoas com idade igual ou superior a 65 anos;

– Pessoas, com mais de 6 meses de idade, nos seguintes contextos:

  • Residentes em instituições, incluindo Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas, Lares de Apoio, Lares Residenciais e Centros de Acolhimento Temporário
  • Doentes integrados na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados
  • Pessoas apoiadas no domicílio pelos Serviços de Apoio Domiciliário com acordo de cooperação com a Segurança Social ou Misericórdias Portuguesas
  • Doentes apoiados no domicílio pelas equipas de enfermagem das unidades funcionais prestadoras de cuidados de saúde ou com apoio domiciliário dos hospitais
  • Doentes internados em unidades de saúde de ACES ou em hospitais do Serviço Nacional de Saúde que apresentem patologias crónicas e condições para as quais se recomenda a vacina.
  • Estabelecimentos prisionais: Guardas prisionais e reclusos
  • Pessoas, com mais de 6 meses de idade, com patologias crónicas.

 

Além dos grupos prioritários, aconselha-se também a vacinação às pessoas com idade entre os 60 e os 64 anos.

A vacina contra a gripe pode ser administrada durante todo o outono/inverno, de preferência até ao fim do ano civil, e para as pessoas para a qual é  gratuita, está disponível nos Centros de Saúde, não necessitando de receita médica ou guia de tratamento para ser administrada.

Vacine-se! As vacinas salvam vidas!

 

Para mais informações consultar a

Direcção Geral de Saúde em www.dgs.pt

Maria do Céu Morais – Enfermeira de Saúde Comunitária Unidade de Saúde Publica -ACES Cavado II Gerês/Cabreira

Onde nasceu afinal Gualdim Pais?

Amares é terra de gente cheia de boas histórias, além das estórias que são da nossa matriz histórica e cultural.De um passado recente as histórias são preocupantes, sempre que de cultura e tradição estamos a falar.

Não é de hoje, nem de ontem, que se reclama dignidade para alguns dos nossos ícones, respeitando e valorizando um povo, através dos seus mais ilustres antepassados.

Num passado recente foi notícia de jornal a contenda que opôs os Amarenses aos Barcelenses a propósito de umas jornadas de homenagem a D. Gualdim Pais, nas quais alguém pensou (pelo menos parece) colocar Amares à margem da homenagem ao nosso Mestre Templário.

Não posso deixar de destacar o desempenho sofrível, de mera reação diplomática, por parte do pelouro da cultura do Município de Amares. Mas não bastando a reação branda, o Município de Amares organizou o encerramento das ditas Jornadas Gualdinianas, improvisado diplomaticamente, mas de uma pobreza confrangedora, a vários níveis.

Contudo, segundo se lê nos jornais, os responsáveis autárquicos rejubilaram com mais uma inauguração, com as criancinhas a aplaudir o Mestre Templário. Sintomático! É este o conceito de homenagem (ou auto-homenagem) que o pelouro da cultura se habituou a trabalhar nos últimos anos.

Sobre a origem de D. Gualdim Pais que motivou esta polémica (lembro que a história admite o seu nascimento em Amares), o pelouro da cultura em Amares saiu de fininho.

Foi confrangedor assistir em Amares a uma conferência (já agora, reflitam o porquê da sala vazia) onde Barcelenses defendiam com unhas e dentes o nascimento do nosso Guerreiro em Barcelinhos. O cúmulo da displicência foi ouvir o Sr. Presidente da Câmara referir no seu discurso que D. Gualdim Pais nasceu no Minho, tentando branquear o mal que o seu “pessoal de confiança” já tinha feito. Pois… não tem outro remédio, se quer ser solidário com uma política cultural desastrosa que promoveu. É que quando não se honra os nossos, nada como desvaloriza-los para não parecer mal.

Na conferência, do mal o menos, apesar das incertezas dos académicos quando à tese de Amares, muito pouco explorada (não sei se propositadamente), veio alguém da Póvoa de Lanhoso desmontar de alto a baixo a tese dos Barcelenses. Boa!

Posto isto, considero que há espaço para viver o vinho verde, as francesinhas, os bolinhos de bacalhau, as papas, as corridas e outros eventos, desde que não descuremos a nossa matriz cultural. E em Amares o pelouro da cultura anda a desprezar o nosso passado!

É que enquanto se distraem a descerrar placas, nas mesas fartas e nos bailaricos, os outros trabalham: Barcelos reclama Gualdim Pais, Braga dedica um ano inteiro a homenagear Variações e Vila Verde eleva com homenagem Francisco de Sá de Miranda!

As Reformas da Função Pública

A Reforma Administrativa da função Pública tem sido, desde o início dos anos oitenta, um dos temas de agenda política em Portugal que tem levado a diversas opiniões sobre o número excessivo ou não de funcionários públicos para a nossa débil economia.

Apesar da descolonização ter tido um papel pesado no aumento da taxa de funcionários públicos, a verdade é que se em 1979 Portugal tinha perto de 370 mil funcionários, em 2000 esse número era superior a 715 mil, ou seja, em 20 anos Portugal duplicou a quantidade de trabalhadores nos quadros da Função Publica.

Este peso porventura excessivo, levou a que os sucessivos Governos procedessem a várias tentativas de reorganização da Administração Publica de forma a reduzir os custos existentes e a racionalizar os meios e estruturas.

Para isso Portugal adotou medidas de mudanças processuais, onde introduziu novos modelos na Administração e medidas de mudança organizacional, tentando aproximar os serviços das necessidades dos cidadãos.

O que Portugal não fez até à data e que deveria ter sido o primeiro passo, seguindo o modelo dos países mais desenvolvidos, foi adotar medidas de mudança Politica e de mudança estrutural ou seja, reorganização e restruturação institucional.

Portugal necessita urgentemente de medidas e reformas que terminem de uma vez por todas com a centralização dos nossos serviços públicos que limita e diminui a qualidades dos serviços públicos nos diversos distritos.

O caso mais recente do Infarmed é um excelente exemplo do que aqui se fala.

É urgente que os altos cargos em organismos como a ACT, a ANPC e o INEM por exemplo, não sejam entregues politicamente, mas sim por mérito e conhecimento.

É urgente que os organismos públicos tenham autonomia para compras de material necessário para o correto funcionamento dos seus serviços, sem que se vejam obrigados a irem propositadamente a Lisboa levantar os mesmos parando muitas vezes parte dos seus departamentos por falta de material.

Essencialmente é urgente que as reformas mais do que necessárias, se iniciem pela mudança do paradigma politico, só após esse primeiro passo, poderemos diminuir os 55% de peso que os salários na função pública detiveram no Orçamento Geral de Estado em 2017.