Search
Close this search box.
Search
Close this search box.

BRAGA - -
Braga avança com novo concurso para assistentes operacionais nas escolas

A Câmara de Braga vai avançar com um novo concurso para a admissão de assistentes operacionais para as escolas do concelho. A garantia foi dada por Ricardo Rio durante a sessão de abertura do ano lectivo 2019/2020, que juntou esta sexta-feira cerca de 450 agentes educativos em funções nos diversos estabelecimentos de ensino do concelho.

Ler mais

OPINIÃO - -
Variações não gostava de maionese

O filme ‘Variações’ está aí nos cinemas e é uma excelente sugestão quanto mais não seja para conhecer um pouco melhor a vida de um ilustre amarense que saiu de Fiscal à procura de um novo mundo já que o mundo onde estava inserido era muito pequeno.

A antestreia foi no relvado do parque das Termas em Caldelas e mobilizou os amarenses e não só, para a sua visualização. Finalmente, o ‘António’ começa a ter reconhecimento na sua terra, depois de anos de um ostracismo incompreensível.

Não é a cara que faz um homem, é a sua essência, o seu talento, aquilo que genuinamente é. E quando andamos preocupados com as caras, com os liftings e os botoxes, esquecemos que os valores não se mascaram, não se iludem. Mais tarde ou mais cedo, o tempo, o melhor amigo do homem, encarrega-se de fazer justiça.

António Variações, como mostra o filme, não sabia de música mas tinha uma curiosidade e um sentido rítmico muito apurado, a cena da caixa de ritmos é o exemplo disso. E é por aqui que quero entrar na vertente educativa.

Há quem lhe chame a cultura da maionese. Todos os anos multiplicam-se as festas pelas escolas movimentando professores e alunos, tudo mascarando de grande brilhantismo até porque há professores que conseguem transformar as crianças em exemplos de brilhantismo.

Tudo fruto do trabalho dos docentes, do empenho e alegria dos alunos e, não menos importante, da participação babada dos papás e das mamãs na assistência. Qual é o problema, afinal?

Todo o esforço e trabalho são feitos com base no mais pimba e moralista que existe. Não consigo perceber como ainda se (des)educam crianças com o mais básico do que existe a nível musical, até porque preparar um espetáculo de qualidade duvidosa requer o mesmo tempo para preparar um outro onde textos e músicas respeitem a decência cultural.

Não estou a criticar os professores mas custa-me entender que gastem o seu empenho e talento em algo que, se calhar, fora do contexto escolar, não lhes mereceriam um segundo da sua atenção.

É a mesma coisa que uma cozinheira de mão cheia preparar o melhor cozido à portuguesa e depois cobri-lo com um molho de maionese, só porque as refeições de fast-food estão na moda e se adaptam ao pretenso saber do cliente.

Cobrir de maionese a cabeça e o coração dos nossos alunos é um crime de lesa-majestade. Foi com isso que o António Variações não quis pactuar. Foi procurar um mundo que o entendesse, onde se pudesse expressar de forma livre. Sem maionese. Apenas de forma genuína.

EDIÇÃO IMPRESSA – -
Câmara de Amares assume gestão directa das refeições escolares já este ano

O novo ano lectivo em Amares traz uma grande novidade, com a Câmara Municipal a assumir a gestão directa das refeições escolares. «Dispondo o Município de técnicos especializados, nomeadamente em termos de nutrição e engenharia alimentar, consideramos ter reunidas as condições para “abraçarmos” esta nova modalidade», explica a Vereadora Cidália Abreu. Na EB 2,3, «ainda há trabalhos em conclusão».

Ler mais

OPINIÃO - -
Variações: A tua vida dava um filme!

Tive o grato prazer de assistir à antestreia do filme “Variações”, no Parque das Termas, na Vila de Caldelas,  num momento que em minha opinião representou a primeira e única homenagem digna da sua dimensão, na nossa terra.

Na verdade, a genialidade, o talento percursor, a visão vanguardista e, principalmente, o enorme legado deixado pelo António à cultura musical portuguesa têm  sido mais reconhecidos entre comuns cidadãos, do que propriamente pelas instituições.

Parece haver uma espécie de preconceito sombrio, ou de minimização invejosa que leva alguns a querer secretamente diminuir um homem proveniente de uma família de parcos recursos, que não sabia música, mas foi capaz de a transformar com o seu “Toque de Midas”.

Quanto ao filme, sei que divide opiniões, mas a verdade é que não deixou ninguém indiferente. Quem conhecia Variações esperava um filme que focasse a genialidade musical de uma artista ímpar, um artista que cantarolasse “O Corpo é que paga”, ou outras das sua popularizadas e imortais canções. Mas não…

Os que não conheciam Variações, nomeadamente os mais novos, fizeram o exercício despidos deste conhecimento e puderam conhecer um homem firme, que lutou desalmadamente por uma crença quase irracional: a sua “estranha” música.

Um homem que defendeu de cabeça levantada as suas escolhas, o seu caminho profissional, a sua orientação. Um homem que nas suas travessias pelo mundo, manteve o seu coração em Amares, na ligação umbilical a Deolinda de Jesus. É maravilhosa a passagem em que atende o telefone para uma triste notícia, no seu tom peculiar: “Oh minha Mãe!”

Variações viveu uma história digna de um filme – e isto tem estado na sombra do mediatismo da sua música. O filme foca a sua eterna história de amor, a sua garra quase incoerente, a sua teimosia em afirmar-se “barbeiro” e não “cabeleireiro”, a sua humildade excêntrica, a sua fragilidade emocional escondida.

Curioso, porque a sua glória quase não se conta neste filme. Está implícita na memória de todos!

Pena que não o tivéssemos vivido mais. Pena que Amares não o tenha recebido em vida já vingado. Pena que os tempos não lhe tenham sido justos, nomeadamente na nossa terra, aquela que o viu nascer.

Amares tem a obrigação de o homenagear. Em honra àquele homem e a Deolinda de Jesus, devemos ostentar orgulhosamente a sua marca, mesmo que pouco se tenha feito por ele.

Quanto a “surfar” o onda da sua aura, em benefício próprio, isso é coisa de gente “fraca”. E desses nunca se fará um filme!

EDIÇÃO IMPRESSA – -
Estalou o verniz. Associação Social de Figueiredo e Junta de Freguesia não se entendem

Numa das reuniões de Câmara de Agosto, a ordem de trabalhos incluía uma proposta de cessação do contrato de comodato estabelecido em 2016 entre o Município e a Associação Social de Figueiredo, assim como o estabelecimento de um novo, a partir de então, com os mesmos protagonistas e ainda a Junta de Freguesia de Amares e Figueiredo.

Ler mais