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EDIÇÃO IMPRESSA – -
Em entrevista, o Presidente da Câmara Municipal de Amares, Manuel Moreira, afirma: «Por vezes pergunto a mim próprio por que razão me meti na política»

O passado, o presente e o futuro em cerca de uma hora de entrevista. À entrada para 2020, o Presidente da Câmara de Amares, Manuel Moreira, anuncia «boas novidades» no problema do acesso à empresa Bracicla, garante que a recolha de lixo vai mesmo ser privatizada em regime de “outsourcing” e frisa a intenção de estender a rede de saneamento para Norte. Aos críticos, a quem acusa de o verem como «inimigo pessoal», responde em tom corrosivo.

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OPINIÃO - -
O Lixo nas ruas – Quem é mesmo o responsável?

“A única revolução possível é dentro de nós”. Esta afirmação do famoso advogado hindu Mahatma Gandhi, que inspirou movimentos civis pacifistas no sec. XX, poderia muito bem apoiar a tese de autorresponsabilização, que tanto jeito dá a quem tem de facto responsabilidades maiores.

De há uns tempos a esta parte temos assistido a um degradar progressivo das condições sanitárias das ruas de Amares, no que diz respeito aos pontos de recolha de lixo doméstico.

De um lado, o utente que paga impostos e taxas queixa-se (e com razão) que este serviço não é aceitável, nem em momentos de crise e “superprodução” de resíduos, como são as épocas altas e festivas. Por outro lado, cresce uma corrente de opinião, muito conveniente e subtilmente alimentada por responsáveis políticos, que o problema maior está na suposta falta de civismo das pessoas, no descarregar ilegítimo de tralha e toda a parafernália que lá em casa esteja a estorvar.

Se concordo que há, de facto, algumas atitudes cívicas que deixam muito a desejar e que contribuem para o caos que se vive, também penso que é visível para todos que o serviço de recolha de lixo em Amares é a todos os níveis insuficiente.

O concelho está mais urbano, há mais gente a habitá-lo do que há 10 ou 20 anos e os dias mais consumistas de hoje propiciam mais produção de resíduos. Quanto ao serviço de recolha continua com a organização do “outro século”, o mesmo tipo de rotas, a insuficiente frequência de recolhas e, pior de tudo, sem recursos para desempenhar a tarefa, que afinal de contas, no nosso pequeno concelho, nem seria difícil de organizar.

O que fizeram os responsáveis autárquicos? Começaram a casa pelo telhado.

Instalaram-se ecopontos (já agora, convinha quem de direito assegurar o seu esvaziamento e manutenção periódicos), sabendo-se que só as novas gerações, daqui a uns anos e na idade adulta, terão dentro de si espontaneamente o significado do “azul”, “verde” e “amarelo”. Gastam-se dinheiro e energias a promover valiosos projetos de sustentabilidade e economia circular, quando nem quem os representa está a ser o melhor exemplo. É importante investir na pedagogia e no futuro, mas e o “agora”? A realidade não vai mudar num estalar de dedos!

O real problema é que não adianta dizer às pessoas que o melhor está para vir, enquanto nada fizermos para resolver os problemas de hoje.

E pior do que ter parado no tempo, enquanto o problema cresceu, é ter piorado este serviço com uma clara opção de desinvestimento nos recursos, reparando ferramentas obsoletas e alugando pontualmente carros de recolha.

Está na hora de parar de responsabilizar as pessoas. É como acusar a tartaruga de desleixo, por não ganhar uma corrida à sua “amiga” lebre.

Voltando ao Gandhi, enquanto ativista que desafiou os povos para protestos não-violentos, pode muito bem inspirar um qualquer movimento por estes dias na nossa terra.

Quem sabe, um destes dias, os Amarenses não boicotam uma qualquer dessas festarolas abundantes, onde tanto dinheiro se gasta, como forma de garantir que pelo menos, em matéria de resíduos o mal será menor!

Desejo a todos um bom ano de 2020.

OPINIÃO - -
Frio: Grupos de Risco, Cuidados Redobrados!

Artigo de Alice Magalhães

 

A exposição ao frio intenso, durante vários dias consecutivos, pode ter efeitos negativos na saúde da população em geral, e em particular nos grupos de risco.  Previna-se e colabore na prevenção dos outros!

Crianças pequenas são mais sensíveis ao frio intenso: perdem o calor do corpo de forma mais rápida do que os adultos e não produzem calor suficiente para compensar as perdas. Principais cuidados:

          Não sair de casa nos dias de frio intenso. Se tiver de sair, a criança deve ser bem agasalhada, principalmente a cabeça e as extremidades do corpo (mãos, orelhas e pés);

          Utilizar várias camadas de roupa em vez de uma única peça grossa;

          Dar de beber regularmente;

          Transportar a criança num carrinho para se poder movimentar, e verificar se está protegido do frio;

          Não utilizar porta-bebés tipo mochila para transportar a criança, pelo perigo comprimir as pernas e provocar enregelamento.

Pessoas com 65 ou mais anos ou com mobilidade reduzida produzem menos calor corporal pois o seu metabolismo é mais lento e fazem menos atividade física. Principais cuidados a ter:

          Seguir as recomendações do enfermeiro e médico de família/assistente;

          Apoiar as pessoas idosas ou com mobilidade reduzida a seguir as recomendações adequadas em situações de frio, ao nível da alimentação, vestuário, cuidados com os equipamentos de aquecimento e precauções ao sair de casa;

          Manter um acompanhamento de proximidade de pessoas idosas sozinhas/isoladas ou com mobilidade reduzida, por parte de familiares, amigos e vizinhos, devendo fazer um telefonema ou contactar pessoalmente, pelo menos uma vez por dia, para ajudar e verificar o seu estado de saúde e conforto.

Portadores de doenças crónicas são mais vulneráveis aos efeitos do frio: pessoas com diabetes, doença cardíaca, vascular, reumática, mental, insuficiência respiratória (asma e doença pulmonar crónica obstrutiva) e ainda pessoas que tomam medicamentos psicotrópicos ou anti-inflamatórios. Principais cuidados a ter:

          Seguir as recomendações gerais e aconselhar-se com o enfermeiro ou médico de família;

          Reduzir as atividades físicas no exterior, se revelar sintomas em caso de frio intenso;

          Certificar-se de que tem sempre consigo os medicamentos necessários.

Pessoas diretamente expostas ao frio têm maior risco de enregelamento ou outros problemas associados a temperaturas baixas. Devem:

          Seguir as recomendações gerais e, se necessário, aconselhar-se com o médico de trabalho;

          Ingerir bebidas quentes, sem cafeína e não alcoólicas;

          Usar equipamento adequado ao trabalho a desenvolver e às condições meteorológicas;

          Aproveitar para aquecer durante as pausas;

          Desenvolver a atividade laboral com outros colegas por perto.

Praticantes de atividade física no exterior, expostos ao frio: Devem:

          Começar e terminar a atividade física de forma lenta e gradual;

          Proteger as extremidades do corpo;

          Ingerir bebidas quentes sem cafeína e não alcoólicas, antes, durante e depois da prática de atividade física;

          Realizar atividade física com companhia;

          Evitar as horas do dia de frio mais intenso;

          Parar de imediato a atividade se sentir formigueiro ou adormecimento dos membros.

Pessoas isoladas ou em carência social e económica frágeis ou com dependência que necessitem de apoio institucional ou de apoio de pessoas próximas, devem ser alvo dos mesmos cuidados que as pessoas com 65 ou mais anos ou com mobilidade reduzida.

AMARES – -
Câmara de Amares anuncia acordo para abrir nova rua junto à Bracicla

A Câmara de Amares anunciou esta sexta-feira ter chegado a acordo com os proprietários dos terrenos junto ao Parque Industrial de Monte Rabadas «sobre os termos e condições de colaboração para execução do arruamento que permitirá ampliar o respectivo parque, harmonizar a área industrial e desviá-la das vias junto às áreas residenciais».

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