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AMARES – -
Amares apresenta-se com nova imagem, novo site e novo portal de turismo

O Município de Amares tem uma nova imagem de marca, um novo site e uma plataforma de turismo. «A nova imagem é simples, contemporânea e apelativa, e a expressão de uma identidade inspirada pelo seu território, as suas gentes, património, valores e tradições, abraçando a sua simbologia e todo o legado emocional intrínseco à palavra Amares?», refere a autarquia.

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OPINIÃO - -
Novo ano, novas reflexões…

Podemos definir sucesso como algo que se idealiza, projeta, trabalha e visualiza como fundamental para a procura constante da auto realização pessoal e profissional. Neste sentido, sucesso é “hoje, melhor que ontem e amanhã melhor que hoje” tal como se aplica em contexto organizacional na melhoria contínua, sendo o propósito central, o crescimento do ser humano, procurando crescer de forma global e humana, buscando melhorar o auto conhecimento, na interação com o ecossistema e sempre caminhando no percurso, daquilo a que chamamos a “busca da felicidade”.

Existem aspetos que merecem profundas reflexões, algumas passam por mudar o nosso foco, deixando de olhar para o TER, que são os resultados, a riqueza, a ostentação, os aspectos mais visíveis, mais facilmente identificados como critérios de sucesso para uma grande parte das pessoas, e passar a incorporação o SER Pessoa, os valores, a ética, o respeito, a responsabilidade, a resiliência, a auto motivação, a persistência, a definição de objetivos claros, mensuráveis, definidos no tempo, alcançáveis e ambiciosos, como fatores diferenciadores e distintivos, tal como disse Albert Einstein “procure ser um homem de valor, em vez de ser um homem de sucesso”.

Seguidamente é fundamental FAZER, agir e concretizar com criatividade, vontade e atitude, procurando abrir novos caminhos, novos desafios, novas etapas, novas oportunidades novas conquistas, procurando potenciar os nossos talentos, alianhado os nossos desejos com a prática constante, persistente e continuada com o objectivo de descobrir o “novo” a nossa paixão, seguindo o nosso coração e a nossa alma.

Como consequência e fruto do nosso trabalho, dedicação e esforço aparecerá, mais cedo ou mais tarde o TER, os resultados, o furto do nosso trabalho, que será o fruto daquilo que se tem projetado e implementado na prática e furto de muita resistência, paciência, dedicação esforço e resiliência.

Assim, os três pilares da obtenção do sucesso são, de forma sequencial, SER, FAZER e TER, sendo fundamental analisar de forma continuada os resultados verificar aquilo que podemos melhorar, afinando e redefinido a estratégia, o foco e a atenção para a obtenção de melhores resultados e que estejam em sintonia com os nossos sonhos, desejos e aspirações. Tal como afirmou Henry Ford “o insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar com mais inteligência” .

Em síntese, e tal como afirmou Sócrates “conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses”, e neste sentido é fundamental uma reflexão sobre o estado atual das nossas vidas, comparar com aquilo que gostaríamos de ter, pois se não gostarmos daquilo que a vida nos dá, temos que redefinir o nosso pensamento, a nossa atitude e a nossa perspetiva perante as circunstâncias e preparando no presente, o futuro.

EDIÇÃO IMPRESSA – -
Mais de três décadas de engenho a mostrar a verdadeira essência do Natal

As roldanas, os fios, o cenário composto por vários episódios e as cerca de 30 figuras representativas dos mais variados ofícios voltaram este ano a formar e a “laborar” o já mais que “trintão” Presépio Movimentado de Lago. Dos oito responsáveis que continuam a dar vida a esta obra, que é já uma referência no Concelho, entre eles Domingos Vinhas, Delfim Rodrigues, Sérgio Alves, António Alves, Abel Ferreira, Joel Ferreira, Leonel Ferreira e João Macedo, fomos falar com este último, a fim de perceber quais as novidades deste ano e se alguma surpresa se espera de futuro.

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CULTURA - -
António Raminhos traz novo espectáculo a Braga

O humorista António Raminhos leva ao Altice Forum Braga o seu mais recente espectáculo. No próximo dia 18 de Janeiro, o humorista regressa para apresentar o seu mais recente espectáculo “O Sentido das Coisas”, no qual o humorista reflecte sobre «o significado da vida e sobre tudo aquilo que fazemos e que nos acontece, mesmo aquelas situações que nos parecem mais inusitadas».

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OPINIÃO - -
Podem falar mais alto?

A minha primeira crónica do ano tem como mote o relatório do Conselho Nacional de Educação, sobre o estado da Educação. Muitas das ideias lá vertidas devem merecer uma profunda reflexão, um contributo que, modestamente, espero fazer ao longo de 2020.

A primeira ideia diz que as crianças passam quase quarenta horas por semana nos infantários ou creches. Isto é, mais do que algumas profissões dos pais trabalham por semana! Uma situação que deveria merecer profunda análise por parte dos encarregados de educação. Se deixam para a escola a tarefa de educar os filhos, com que moral vão depois exigir e ‘tomar de esforço’ junto da escola? Um contrassenso ‘vergonhoso’ que os pais fingem não saber.

O estado deplorável do material informático, com computadores antigos, recauchutados, muitos deles sem ligação à internet é outro dos problemas apontados pelo relatório. Já aqui chamei a atenção para este problema, considerado pelas instâncias superiores como menor, mas crucial para uma escola moderna, competitiva e atrativa. Depois do Magalhães, vive-se um autêntico naufrágio informático.

O desinvestimento na educação, visível para quem anda ‘enfarinhado’ no meio escolar, é uma realidade. São menos 700 milhões de euros em relação há dez anos atrás. Então o ensino profissional, para quando pensar nele seriamente?, sofreu um corte como não se via há dez anos.

Lá está, forma-se para a incompetência, para os rankings. Que sentido é que faz, falar-se em retorno da aprendizagem na vida social e profissional, se o que se está a desenvolver é uma escola acrítica, pouco preparada para as realidades e com alunos sem qualquer tipo de interesse naquilo que estão a aprender?

Que retorno é que se quer? Não haverá aqui mais um contrassenso? Mais um atirar areia para os olhos?

O relatório do Conselho Nacional de Educação também apresenta casos de sucesso, curiosamente, quase todos na região da Grande Lisboa.

Finalizo com mais dois aspetos explorados no documento que nos deveriam fazer pensar a todos. A maior percentagem de alunos beneficiários da Acção Social Escolar está concentrada nos percursos curriculares alternativos e nos cursos de vertente profissionalizante ou vocacional (os tais que sofreram um desinvestimento nunca visto). É a famosa expressão de uma escola para ricos e outra para pobres no ensino público? E já agora, onde estão os paladinos do ‘público, público’, do combate às desigualdades sociais, de uma escola para todos? Não os ouço! Podem falar mais alto?

E usando outro chavão de que nunca é tarde para aprender, saliento o aumento do número de universidades da terceira idade, no nosso país. Passaram de 113 para 307. Afinal, há ou não interesse em aprender? Quem de direito já parou para pensar no que está a fazer à educação em Portugal?

EDIÇÃO IMPRESSA – -
Em entrevista, o Presidente da Câmara Municipal de Amares, Manuel Moreira, afirma: «Por vezes pergunto a mim próprio por que razão me meti na política»

O passado, o presente e o futuro em cerca de uma hora de entrevista. À entrada para 2020, o Presidente da Câmara de Amares, Manuel Moreira, anuncia «boas novidades» no problema do acesso à empresa Bracicla, garante que a recolha de lixo vai mesmo ser privatizada em regime de “outsourcing” e frisa a intenção de estender a rede de saneamento para Norte. Aos críticos, a quem acusa de o verem como «inimigo pessoal», responde em tom corrosivo.

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OPINIÃO - -
O Lixo nas ruas – Quem é mesmo o responsável?

“A única revolução possível é dentro de nós”. Esta afirmação do famoso advogado hindu Mahatma Gandhi, que inspirou movimentos civis pacifistas no sec. XX, poderia muito bem apoiar a tese de autorresponsabilização, que tanto jeito dá a quem tem de facto responsabilidades maiores.

De há uns tempos a esta parte temos assistido a um degradar progressivo das condições sanitárias das ruas de Amares, no que diz respeito aos pontos de recolha de lixo doméstico.

De um lado, o utente que paga impostos e taxas queixa-se (e com razão) que este serviço não é aceitável, nem em momentos de crise e “superprodução” de resíduos, como são as épocas altas e festivas. Por outro lado, cresce uma corrente de opinião, muito conveniente e subtilmente alimentada por responsáveis políticos, que o problema maior está na suposta falta de civismo das pessoas, no descarregar ilegítimo de tralha e toda a parafernália que lá em casa esteja a estorvar.

Se concordo que há, de facto, algumas atitudes cívicas que deixam muito a desejar e que contribuem para o caos que se vive, também penso que é visível para todos que o serviço de recolha de lixo em Amares é a todos os níveis insuficiente.

O concelho está mais urbano, há mais gente a habitá-lo do que há 10 ou 20 anos e os dias mais consumistas de hoje propiciam mais produção de resíduos. Quanto ao serviço de recolha continua com a organização do “outro século”, o mesmo tipo de rotas, a insuficiente frequência de recolhas e, pior de tudo, sem recursos para desempenhar a tarefa, que afinal de contas, no nosso pequeno concelho, nem seria difícil de organizar.

O que fizeram os responsáveis autárquicos? Começaram a casa pelo telhado.

Instalaram-se ecopontos (já agora, convinha quem de direito assegurar o seu esvaziamento e manutenção periódicos), sabendo-se que só as novas gerações, daqui a uns anos e na idade adulta, terão dentro de si espontaneamente o significado do “azul”, “verde” e “amarelo”. Gastam-se dinheiro e energias a promover valiosos projetos de sustentabilidade e economia circular, quando nem quem os representa está a ser o melhor exemplo. É importante investir na pedagogia e no futuro, mas e o “agora”? A realidade não vai mudar num estalar de dedos!

O real problema é que não adianta dizer às pessoas que o melhor está para vir, enquanto nada fizermos para resolver os problemas de hoje.

E pior do que ter parado no tempo, enquanto o problema cresceu, é ter piorado este serviço com uma clara opção de desinvestimento nos recursos, reparando ferramentas obsoletas e alugando pontualmente carros de recolha.

Está na hora de parar de responsabilizar as pessoas. É como acusar a tartaruga de desleixo, por não ganhar uma corrida à sua “amiga” lebre.

Voltando ao Gandhi, enquanto ativista que desafiou os povos para protestos não-violentos, pode muito bem inspirar um qualquer movimento por estes dias na nossa terra.

Quem sabe, um destes dias, os Amarenses não boicotam uma qualquer dessas festarolas abundantes, onde tanto dinheiro se gasta, como forma de garantir que pelo menos, em matéria de resíduos o mal será menor!

Desejo a todos um bom ano de 2020.