“A memória transfronteiriça nos arquivos do Alto Minho” é o tema do segundo webinar que a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) promove durante a manhã de segunda-feira, em colaboração com o Arquivo Distrital de Viana do Castelo.
Mês: Junho 2021
OPNIÃO
Incêndios Rurais/Florestais
Opinião de João Ferreira
Teve início a 15 de Maio o Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais (DECIR 2021), que conta com o maior número de sempre de meios envolvidos.
Uma primeira intervenção e combate terrestre composta em cerca de 50% pelos Bombeiros e o restante por entidades como os Sapadores Florestais (SF), a Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR, Força Especial de Proteção Civil (FEPC) da ANEPC, apoiados por Equipas do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Serviço de Proteção da Natureza (SEPNA) da GNR, Agrupamento Complementar de Empresas para a Proteção Contra Incêndios (AFOCELCA) e as Forças Armadas (FA) entre outros, como os vigilantes e agentes de segurança pública.
Mas independentemente dos números de operacionais ou meios aéreos, há variantes que superam qualquer resposta. Portugal é líder em Incêndios na Europa (Fernandes et al, 2007) muito por culpa do território que reúne as condições ideais para sua ocorrência, chamado “piroambiente” (Pyne 2006), fruto das suas características mediterrâneas, que conjugam a época quente com a época seca, a feição atlântica, que permite uma elevada produtividade vegetal.
Um mau ordenamento do território nas últimas décadas, agravado pelo abandono dos espaços rurais com um predomínio de monoculturas como o eucalipto e pinheiro bravo, conjugado com uma grave falta de educação florestal, Portugal possui os ingredientes para se manter, pela negativa, líder em ignições e grandes áreas ardidas.
Entre muitas medidas preventivas como as limpezas em redor das habitações ou aglomerados, aplicabilidade eficaz e eficiente de instrumentos como os Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndio (PMDFCI), manutenção e criação de Faixas de Gestão de Combustível (FGC), implementação dos Programas Aldeia Segura e Pessoas Seguras, Programas de Transformação da Paisagem (PTP) é necessário reduzir os comportamentos de risco, educar e sensibilizar a população. É necessário ver os incêndios florestais não só como um problema económico, mas também como um problema social, cultural e ambiental.
Chega de culpar São Pedro e desculpar em São Bento, o problema não é só do clima!
Este Verão evite comportamentos de risco, não faça fogueiras em espaços florestais, não atire cigarros para o chão, não lance fogo-de-artifício.
Durante o período crítico (1 de julho a 30 de setembro*) é proibido fazer queimas ou queimadas, usar fogareiros e grelhadores em zonas criticas, lançar balões de mecha acesa ou foguetes ou outros artefactos pirotécnicos (carece de autorização), fumigar ou desinfestar apiários. É ainda obrigatório o uso de dispositivos de retenção de faísca e tapa chama nos equipamentos de combustão interna, nos veículos agrícolas de transporte pesados 1 ou 2 extintores de 6kg.
Fora deste período informe-se na sua Junta de Freguesia ou Município sobre o Risco de Incêndio diário.
Porque a floresta faz parte da nossa história. Cerca de 98% dos incêndios florestais têm origem humana. Cumpra as regras e evite comportamentos de risco. Em caso de incêndio ligue o 112. “O fogo pode ser um bom empregado, mas também pode ser um mau patrão”.
* O período crítico pode ser antecipado ou prolongado para além deste período de acordo com despacho do Governo.
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