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BRAGA -
Concelhia de Braga do CDS desafia partidos políticos a dizer “basta de castrar” mundo rural

O presidente da Concelhia de Braga do CDS, Altino Bessa, desafia os partidos a colocar nas suas prioridades a defesa do território rural nas próximas Eleições Legislativas, impedido a redução das verbas a atribuir às associações de desenvolvimento local prevista no PEPAC (Plano Estratégico da Política Agrícola Comum).

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AMARES -
Urjalândia esteve mais uma vez na final dos prémios “Municípios do Ano – Portugal” 

No âmbito da cerimónia de entrega dos Prémios Municípios do Ano – Portugal 2021, que decorreu esta quinta-feira, 2 de Dezembro, no Funchal, o Presidente da Câmara Municipal de Amares, Manuel Moreira, destacou «o imenso orgulho na Urjalândia, um evento genuíno que se tornou uma referência em matéria de sustentabilidade, dando vida a uma aldeia característica do norte de Portugal».

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OPINIÃO -
A ansiedade

Opinião de Hélder Araújo Neto, Psicólogo
[email protected]

 

A pandemia que estamos a viver, que parece não ter fim à vista, tem causado muita incerteza em relação ao futuro. Esse desconhecimento, dos tempos vindouros, pode causar medo e ansiedade. É sobre este tema que versa esta crónica, para, acerca do qual, proporcionar aqui alguma informação e reflexão.

O medo e a ansiedade são necessários para a sobrevivência. São tão normais como dormir, comer e respirar. O medo é uma emoção que tem a função de nos avisar e preparar para uma situação de perigo iminente ou ameaça à nossa segurança e proteção. Imagine que se apercebe de um carro em derrapagem a vir na sua direção, o medo avisa-o fazendo com que fique preparado para fugir. 

A ansiedade é um estado emocional mais complexo e mais prolongado que, muitas vezes, é desencadeado por um medo inicial. Este estado emocional pode ajudar a que nos preparemos melhor para uma reunião importante, ou que nos preparemos para uma viagem a um local desconhecido, antecipando eventuais perigos ou incómodos. 

Mas nem todas as experiências de medo e ansiedade são boas para nós. As perturbações de ansiedade estão entre os quadros psicopatológicos mais debilitantes na atualidade. Para algumas pessoas, a ansiedade torna-se opressora, caracterizada por sentimentos excessivos e persistentes de preocupação, apreensão, tensão e nervosismo sobre situações quotidianas que a maioria das pessoas encara com pouca preocupação.

Milhões de pessoas, em todo o mundo, lutam diariamente para controlar a ansiedade, preocupações, pânico, medo ou pavor. A palavra-chave, aqui, é “controlar”, palavra que “proíbo” aos meus pacientes durante a consulta. Tento elucidá-los, levá-los a constatar, através de psicoeducação que, quanto mais tentam controlar ou fugir de sentir ansiedade, mais presente ela se faz sentir, afetando o seu funcionamento a vários níveis.

A terapia cognitivo-comportamental é a abordagem que uso com os meus pacientes. Um dos pressupostos deste modelo afirma que aquilo que pensamos influencia o que sentimos e o que fazemos. É, portanto, uma das ferramentas que é utilizada na identificação dos pensamentos intrusivos, e sua modificação, para que o paciente consiga mudar a sua “lente”, a sua forma de ver e sentir o mundo.

Um exemplo: uma mãe, chamemos-lhe Maria, que está à espera do seu filho adolescente, que disse que chegaria a casa a uma determinada hora, e está quarenta e cinco minutos atrasado. os pensamentos desta mãe, nos últimos três quartos de hora, focaram-se em castigar o filho, por esse atraso, demonstrando-lhe que estava a quebrar as regras e que precisaria de aprender uma lição (pensamento). Foi sentindo uma irritação crescente (sentimento) e ficou à espera dele na sala de estar (comportamento). 

Na mesma situação, outra mãe, Joana, durante os quarenta e cinco minutos de atraso, pensou que poderia ter acontecido alguma coisa má ao filho, que poderia ter tido um acidente, que poderia ter sido assaltado (pensamento). Foi sentindo uma preocupação e ansiedade crescentes (sentimento), entrando, assim, em contacto com os amigos dele (comportamento).

Resumindo: é a forma como vemos as coisas, e pensamos sobre elas, que influencia o que sentimos. Para uma minhoca é, com certeza, mais relaxante cavar terra a tarde inteira do que sair para uma pescaria.

BRAGA -
Festival Têpluquê regressa a Braga para desafiar miúdos e graúdos a ouvir e celebrar a palavra

De 3 a 5 de Dezembro, Braga realiza mais uma edição do Têpluquê –  Festival da Palavra de Braga. Trata-se de uma iniciativa que desafia miúdos e graúdos a ouvir, ver e celebrar a palavra assistindo e participando em conversas, apresentações de livros, leituras, horas de conto, exposições, oficinas, performances literárias, teatro, música, mercados e cinema de animação.

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