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EDIÇÃO IMPRESSA -
Daniel Fernandes. O cantor lírico que está a apaixonar Portugal

Chegou, viu e… está na final. O jovem amarense Daniel Fernandes, de 23 anos, natural de Lago, tem sido um dos protagonistas desta edição do The Voice Portugal, programa emitido pela RTP nas noites de domingo. Depois de uma “prova cega” arrasadora, em que levou a alma do lírico para o palco, Daniel superou as várias etapas e garantiu um lugar na final, que está marcada para 6 de Fevereiro. Em entrevista ao jornal “O Amarense”, mostra-se surpreendido com o percurso e com a onda de apoio que conseguiu conquistar, mas assume que acredita na vitória final.

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OPINIÃO -
Vespa Velutina

Por João Ferreira

 

A vespa velutina nigrithorax é originária do Sudoeste Asiático, chegou à Europa pela França num contentor entre 2003 e 2004. É considerada uma espécie invasora em quase todos os países da Europa e em Portugal, desde julho de 2016, devido à sua origem, passou a ser designada por Vespa Asiática. Confirmada em Portugal pela primeira vez em Viana do Castelo em 2011, nos dias de hoje já proliferaram ao vale do Tejo através do litoral, para o interior do país dá-se de forma mais lenta e através das linhas de água e suas bacias hidrográficas.

Como identificar? Com excepção da Vespa crabro, a Vespa velutina é facilmente diferenciada das demais vespas autóctones na Europa, as quais são mais pequenas.

A Vespa velutina, um pouco mais pequena que a Vespa crabro, pode atingir ainda assim os 3,5 cm (fecundadoras), possui o tórax preto, face da cabeça alaranjada, abdómen preto com 4º segmento alaranjado, listas finas alaranjadas nos restantes segmentos e patas amarelas. Os ninhos primários têm o tamanho de uma bola de golfe e são construídos pela vespa fecundadora e tem entrada pelo fundo. Já quando os ninhos são definitivos (grandes dimensões) estes diferenciam-se pela sua entrada ser na lateral enquanto o da Vespa cabro ser pelo fundo.

Têm um sério impacto negativo na biodiversidade pela forte predação a espécies polinizadoras. “Menos polinizadores é sinónimo de um declínio de várias espécies de plantas, que podem até desaparecer, por dependerem destes animais, directa ou indirectamente. Para além disto, a diminuição do número ou da diversidade das populações de polinizadores tem um impacto na segurança alimentar, com a quebra de rendimento de muitas culturas agrícolas” (Parlamento Europeu, 2019).

Para a população e saúde publica pode haver perigo pela sua agressividade. Embora longe do ninho as vespas não pareçam agressivas para os humanos, as obreiras defendem o ninho quando as pessoas se aproximam a menos de 5 m (Perrard et al.,2009; de Haro et al.,2010). Atendendo à sua adaptação e aproximação ao espaço urbano o contacto com humanos tem vindo a aumentar.

Como e quando combater esta invasora? Existem dois períodos estratégicos directamente relacionados com o ciclo de vida desta vespa, embora testemunhos e estudos refiram que devido às condições climáticas, sobretudo neste inverno, o ciclo possa ter sido “alterado”. Geralmente entre Fevereiro e Abril, as vespas fecundadoras saem da hibernação e procuram alimentação rica em açúcar. Nesta fase a melhor estratégia será criar uma “rede” de armadilhas artesanais ou comerciais ricas em açúcar com uma componente alcoólica (sangria é uma boa opção). Os ninhos desenvolvem-se mais no período de julho a outubro, período que vai coincidir com o maior impacto de predação de insectos, em particular das abelhas nos apiários, sendo utilizados para alimentar as larvas em desenvolvimento nos vespeiros. Neste período a colocação de armadilhas deverá ser mais perto dos apiários e para além de uma fonte adocicada e alcoólica deverá possuir também uma fonte de proteína como atractivo.

A destruição dos ninhos é da responsabilidade da câmara municipal da área onde se registe a sua ocorrência ou de outra entidade que seja por si autorizada.

O que fazer se avistar um ninho suspeito de Vespa velutina? Deve participar ao seu município ou da sua Junta de Freguesia ou ainda o pode fazer através do www.sosvespa.pt ou da linha SOS Ambiente 808 200 520.

Pode informar-se melhor sobre esta invasora consultando o “Guia de Boas Práticas na destruição de ninhos Vespa velutina” do projeto GESVESPA, o “Plano de Ação para a vigilância e Controlo da Vespa velutina” elaborado pela Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e páginas web como do ICNF, SPECO-invECO, GO-VESPA.

AMARES -
Papas de sarrabulho já podem ser saboreadas nos restaurantes de Amares

A tradição das papas de sarrabulho está bem viva no Concelho Amares. Não havendo festival, o prato começou a ser servido este sábado nos 16 restaurantes aderentes à iniciativa, organizada pela Câmara Municipal de Amares em parceria com a Associação Empresarial de Braga. Ao longos do meses de Fevereiro e Março, a iguaria pode por isso ser saboreada e acompanhada dos produtos da região. Segundo o presidente da Câmara Municipal de Amares, Manuel Moreira, «o evento das Papas é já uma marca deste Concelho, sendo que este ano faz 20 anos desde o seu início».

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REGIÃO -
Bacias do Cávado e do Lima só com reservas de água para dois anos

O vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) disse esta quinta-feira que o baixo nível de armazenamento de água nas bacias hidrográficas do Norte está a ser acompanhado com “particular atenção”, apesar do limite já fixado para produção de energia. As bacias do Cávado e do Lima com água para consumo urbano para dois anos.

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OPINIÃO -
São necessárias obras na Escola Secundária de Amares

Por Jéssica Sousa

Membro da Assembleia da União de Freguesias de Ferreiros, Prozelo e Besteiros eleita pela CDU

 

A CDU visitou, no passado dia 20 de janeiro, a Escola Secundária de Amares, a convite do presidente da Associação de Estudantes, Francisco Macedo.

O objetivo principal deste convite foi, acima de tudo, a procura de ajuda para que algo seja feito em prol da melhoria das condições a que estes estudantes, bem como pessoal docente e não docente, se encontram sujeitos no seu dia a dia.

Vários foram os problemas apresentados pelos membros da AE, que passo a enunciar: falta de isolamento, humidade e frio, mangueira de incêndio não funcional logo na entrada do bloco principal, material completamente degradado (desde mesas e cadeiras a persianas) e iluminação insuficiente. 

A sala destinada para as funcionárias exige que as mesmas tenham de se agachar para lá acederem e permanecerem, estando localizada debaixo das escadas de acesso às salas de aula do bloco 1.

No que diz respeito às casas de banho, numa escola com aproximadamente 750 alunos, apenas duas casas de banho masculinas se encontram em funcionamento. Uma delas sem qualquer tipo de condições, com completa degradação nos móveis sanitários, e a outra, localizada no pavilhão desportivo, e que se encontra, além de em semelhantes condições, sem porta que garanta a mínima privacidade que é, como todos sabemos, algo imprescindível.

Ainda no pavilhão, apesar de ter sido efetuada uma mudança na cobertura do mesmo, foi-nos relatado que, em dias de chuva, os alunos ficam impossibilitados de ter aulas de educação física uma vez que, devido à presença estonteante de humidade, o piso fica extremamente escorregadio.

Perante uma Associação de Estudantes que em muito valoriza a prática desportiva, vemos também uma significativa preocupação com a equipa de voleibol, equipa essa com diversas conquistas e bastante prestígio, sujeita às condições do pavilhão, e a quem foi feita a promessa da construção de um campo de voleibol de praia que, até hoje, não foi cumprida.

Também as turmas de robótica, apesar de ao longo dos últimos anos terem conquistado vários prémios, depara-se hoje com falta de incentivos aos alunos, bem como falta de investimento, o que não permite a sua continuidade.

Em diversas zonas exteriores encontramos, ao dia de hoje, a presença de amianto que, como já estamos fartos de saber, é bastante prejudicial para a saúde humana, sendo uma substância cancerígena quando exposta ao ar.

Ouvimos ainda algumas funcionárias que demonstram evidentes sinais de cansaço e frustração com as condições a que estão sujeitas. Os problemas são vários: falta de funcionários, idade avançada, demasiada carga de trabalho e falta de progressão na carreira. 

Assistimos ainda a um elevado grau de perigosidade nos acessos à escola, caracterizados por falta de iluminação pública e uma ausência quase total de passeios, o que faz os alunos sentirem-se inseguros em caminhos que têm frequentar no dia a dia.

Em 2018, a CDU já lutava no sentido da requalificação desta escola, tendo a deputada eleita pelo círculo de Braga apresentado uma proposta de requalificação da mesma.

Hoje, em 2022, os estudantes e trabalhadores da Escola Secundária de Amares podem contar com a CDU para continuar a fazer tudo o que está ao seu alcance para que se efetivem as obras nesta escola. O que também está em causa é o investimento na Escola Pública e os deputados eleitos pela CDU não faltarão à chamada, como nunca o fizeram, de lutar pela Escola Pública, gratuita, democrática e de qualidade para todos os alunos.

Garantimos que a CDU irá intervir neste sentido na Assembleia da República, porque não só os estudantes, mas todas as pessoas que depositarem o seu voto de confiança em nós, sabem com quem podem contar.