As duas áreas —Saúde e Educação — que os municípios têm de assumir obrigatoriamente a partir do fim de Março estão longe dos objectivos. Apenas 28% dos municípios, menos de um terço, tinham aceitado em 2021 competências na área da Saúde e 42% na Educação, dois domínios que devem ser descentralizados obrigatoriamente para estas autarquias a partir do final de Março, segundo dados do portal ‘MaisTransparência’ e reunidos pela Lusa.
Dia: 6 de Fevereiro, 2022
OPINIÃO
Metaverso, uma nova realidade…
Por Manuel Sousa Pereira
Metaverso consiste num conjunto de ambientes virtuais, imersivos em 3D onde os utilizadores se conectam entre si, numa realidade paralela, simulando o mundo físico, e no qual as pessoas podem comunicar através de avatares, representações digitais, num espaço tridimensional, por forma a experienciar uma conexão o mais aproximada do mundo real.
Trata-se de uma experiência totalmente virtual e onde podemos ser aquilo que projetamos ser, sem limitações, imergindo numa experiência nova e em crescimento. Neste sentido, é também um novo mercado com experiências à medida do potencial das marcas e dos seus consumidores, em busca de algo por descobrir.
Esta ideia, não sendo totalmente nova, pois o o conceito “Second Life” criado em 1999 e desenvolvido em 2003, sendo um jogo, cujo significado era uma “segunda vida” ou vida paralela, para além da vida real, continhas aspetos semelhantes a esta nova realidade. Assim, os utilizadores do “Second Life” cresceram de forma significativa até 2007. Com o surgimento do Facebook, grande parte destes utilizadores migraram para as redes sociais, como Facebook, Twitter e outras redes.
Assim, o Metaverso é em termos práticos uma realidade aumentada, englobando aspetos culturais, sociais, económicos incorporados numa imersão digital conectada, utilizando um avatar, podendo encontrar amigos, assistir a espetáculos, adquirir obras de arte, divertir-se, tal como se fosse num mundo real.
O Metaverso sendo um ambiente virtual, algumas das tecnologias utilizadas são: realidade virtual, aumentada, blockchain, inteligência artificial, Machine Learnig, Deep Learning, NFTs (non-fungible-tokens) itens vindos do digital, podendo ser adquiridos e vendidos em todo o planeta (cripto moedas)
Nesta perspetiva, este ambiente virtual onde podemos experienciar e reproduzir uma vida diferente, ampliando os horizontes, criando um novo universo e uma nova realidade, abrindo também novas de diferentes possibilidades em termos sociais, culturais, e organizacionais, imergindo na conectividade e interativa dos jogos e da infinidade de opções…
JUSTIÇA
Tribunal julga dois homens que usavam residencial em Vieira do Minho para prostituição
São dois homens. Exploravam a prostituição na residencial “Sol do Minho”, em Tabuaças, Vieira do Minho. A GNR foi lá e apanhou clientes em dois quartos.
AMARES
“Dia de todas as decisões”. Daniel Fernandes actua esta noite na final do The Voice Portugal
É hoje o dia de todas as decisões. A final do The Voice Portugal – programa emitido pela RTP – está marcada para esta noite e um dos concorrentes em prova é o jovem amarense Daniel Fernandes, natural de Lago.
SAÚDE
Covid-19. Portugal regista mais 51 mortes, 31.431 novos casos de infecção e 40.391 recuperados
Portugal regista, este domingo, mais 51 mortes e 31.431 novos casos de infecção por Covid-19.
REGIÃO
“Dia dos Namorados” festejado em Barcelos com passatempo
Para celebrar o “Dia dos Namorados”, a ACIB vai promover o comércio tradicional nas suas redes sociais, através de uma campanha que tem como objectivo «divulgar o comércio junto dos consumidores, numa época em que os namorados trocam prendas entre si, e que é aqui que podem encontrar o que precisam, com qualidade, bom preço e fomentando a economia local». Para complementar esta iniciativa vai ser dinamizado no Facebook da ACIB um passatempo alusivo ao “Dia dos Namorados”.
OPINÃO
Por que não a Energia Nuclear?
Por Marco Alves
A Revolução Industrial causou uma das maiores, senão a maior mudança na vida social em toda a história da era Moderna. Uma transformação que deixou marcas profundas e irreversíveis nos recursos naturais do planeta. Muitos desses recursos não são renováveis e retirá-los da natureza está a provocar danos irreparáveis nos ecossistemas. Atualmente, a humanidade tenta correr atrás do prejuízo ambiental em busca de uma energia verde e limpa.
Continuam presentees nas nossas memórias os desastres Chernobil e Fukushima. O primeiro desencadeado em 1986 através de erros e falhas inerentes ao projeto. O segundo provocado por um Tsunami que devastou a costa na região do Japão.
Segundo a UNECE (Comissão Económica da Nações Unidas para a Europa), a energia nuclear é uma das fontes de eletricidade com a menor emissão de carbono por unidade de energia produzida. É também a fonte de eletricidade com menor impacto ao nível da extração, utilização de área e impacto no meio ambiente circundante. Existem diversos receios associados a esta fonte de energia, Portugal tem optado ao longo do tempo me não investir nesta energia. As centrais nucleares modernas possuem uma taxa de fatalidades inferior a outra qualquer forma de produção de energia. Segundo o JRC (Centro de investigação científico e de conhecimento da União Europeia), demonstrou que a energia nuclear moderna é segura, verde e sustentável. No mesmo relatório mostra que as soluções atuais para lidar com resíduos nucleares são aceitáveis e seguros, mas que se deve investigar outras formas mais avançadas para o tratamento de resíduos.
A introdução de energia nuclear de nova geração em Portugal, na forma de Reatores Modulares Pequenos (SMR), traria diversas vertentes. Além de um elevadíssimo grau de segurança, incorporava-se uma energia com enorme grau de estabilidade, segurança e com zero emissões de gás com efeito de estufa. Vantajoso para uma produção de eletricidade descentralizada e produção de calor, o que possibilita uma enorme diminuição no consumo de gás natural em Portugal. A produção de energia nuclear não é tão cara quando comparada a outros tipos de produção, isto representaria uma redução significativa nas despesas do governo, e consequentemente chegaria energia mais barata à população.
Em 2018, a energia nuclear foi responsável por 10,4% da produção de energia, as centrais convencionais (carvão, combustíveis líquidos e gás natural) contribuíram com 65,1% da produção, as hidrelétricas com 16,6% e as renováveis com 5,6%. As fontes de urânio já identificadas são suficientes para produzir energia entre 60 a 100 anos…
Portugal necessita de uma central nuclear?
Não é possível responder afirmativamente ou negativamente. Seria necessário um levantamento aprofundado de todas as componentes do problema através do Plano Energético Nacional, montar uma estrutura legislativa adequada, retomar o ensino da Física e da Engenharia Nuclear nas Universidades, esclarecer a população, fazer um levantamento geológico, estudar o impacto de uma central na rede elétrica nacional e fazer um levantamento sério das necessidades energéticas a médio/longo prazo. A fusão nuclear é a tecnologia que apresenta melhores perspectivas de sucesso.
As fontes de energia renováveis a partir da água, sol e vento têm um grande inconveniente: estão sujeitas à imprevisibilidade da natureza provocadas pelas alterações climáticas e o risco da diminuição da produção de energia com estas fontes, pode comprometer o abastecimento da população.
“A sabedoria só aparece com a experiencia. A experiencia só se constrói aprendendo com os erros.”
EDIÇÃO IMPRESSA
Mais de 4 milhões de investimento e nova concessão para garantir o futuro das Termas de Caldelas
A nova concessão das Termas de Caldelas implica um investimento mínimo de quatro milhões de euros, ficando a empresa concessionária com a obrigação de requalificar e reabilitar todos os edifícios que compõem o complexo termal e que foram recentemente comprados pela Câmara de Amares. A concessão terá um prazo inicial de 30 anos e a possibilidade de prolongar por mais 20, caso seja vontade do concessionário, perfazendo um total de 50 anos.
AMARES
Carro despista-se, capota e acaba em campo
Um homem de 59 anos sofreu ferimentos ligeiros na sequência de um despiste, seguido de capotamento, na estrada Besteiros-Portela, em Amares.
BRAGA
Empresário de Braga questiona eficiência da aplicação da “bazuca”
“Precisamos de menos Estado e mais economia privada, aquela que capitaliza, que acrescenta riqueza, que cria emprego economicamente sustentável e não dependente de uma máquina gigantesca e ineficiente como é a função pública portuguesa”. É deste modo que Ramiro Brito, o CEO do Grupo Érre, sediado em Braga e com actuação em várias áreas de negócio como tecnologia e ambiente, avança com a sua preocupação sobre a aplicação dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a ‘bazuca’.