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PAÍS -
Apenas 28% dos municípios aceitaram competências na Saúde

As duas áreas —Saúde e Educação — que os municípios têm de assumir obrigatoriamente a partir do fim de Março estão longe dos objectivos. Apenas 28% dos municípios, menos de um terço, tinham aceitado em 2021 competências na área da Saúde e 42% na Educação, dois domínios que devem ser descentralizados obrigatoriamente para estas autarquias a partir do final de Março, segundo dados do portal ‘MaisTransparência’ e reunidos pela Lusa.

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OPINIÃO -
Metaverso, uma nova realidade…

Por Manuel Sousa Pereira

 

Metaverso consiste num conjunto de ambientes virtuais, imersivos em 3D onde os utilizadores se conectam entre si, numa realidade paralela, simulando o mundo físico, e no qual as pessoas podem comunicar através de avatares, representações digitais, num espaço tridimensional, por forma a experienciar uma conexão o mais aproximada do mundo real.

Trata-se de uma experiência totalmente virtual e onde podemos ser aquilo que projetamos ser, sem limitações, imergindo numa experiência nova e em crescimento. Neste sentido, é também um novo mercado com experiências à medida do potencial das marcas e dos seus consumidores, em busca de algo por descobrir.

Esta ideia, não sendo totalmente nova, pois o o conceito “Second Life” criado em 1999 e desenvolvido em 2003, sendo um jogo, cujo significado era uma “segunda vida” ou vida paralela, para além da vida real, continhas aspetos semelhantes a esta nova realidade. Assim, os utilizadores do “Second Life” cresceram de forma significativa até 2007. Com o surgimento do Facebook, grande parte destes utilizadores migraram para as redes sociais, como Facebook, Twitter e outras redes.

Assim, o Metaverso é em termos práticos uma realidade aumentada, englobando aspetos culturais, sociais, económicos incorporados numa imersão digital conectada, utilizando um avatar, podendo encontrar amigos, assistir a espetáculos, adquirir obras de arte, divertir-se, tal como se fosse num mundo real.

O Metaverso sendo um ambiente virtual, algumas das tecnologias utilizadas são: realidade virtual, aumentada, blockchain, inteligência artificial, Machine Learnig, Deep Learning, NFTs (non-fungible-tokens) itens vindos do digital, podendo ser adquiridos e vendidos em todo o planeta (cripto moedas)

Nesta perspetiva, este ambiente virtual onde podemos experienciar e reproduzir uma vida diferente, ampliando os horizontes, criando um novo universo e uma nova realidade, abrindo também novas de diferentes possibilidades em termos sociais, culturais, e organizacionais, imergindo na conectividade e interativa dos jogos e da infinidade de opções…

REGIÃO -
“Dia dos Namorados” festejado em Barcelos com passatempo

Para celebrar o “Dia dos Namorados”, a ACIB vai promover o comércio tradicional nas suas redes sociais, através de uma campanha que tem como objectivo «divulgar o comércio junto dos consumidores, numa época em que os namorados trocam prendas entre si, e que é aqui que podem encontrar o que precisam, com qualidade, bom preço e fomentando a economia local». Para complementar esta iniciativa vai ser dinamizado no Facebook da ACIB um passatempo alusivo ao “Dia dos Namorados”.

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OPINÃO -
Por que não a Energia Nuclear?

Por Marco Alves

 

A Revolução Industrial causou uma das maiores, senão a maior mudança na vida social em toda a história da era Moderna. Uma transformação que deixou marcas profundas e irreversíveis nos recursos naturais do planeta. Muitos desses recursos não são renováveis e retirá-los da natureza está a provocar danos irreparáveis nos ecossistemas. Atualmente, a humanidade tenta correr atrás do prejuízo ambiental em busca de uma energia verde e limpa.

Continuam presentees nas nossas memórias os desastres Chernobil e Fukushima. O primeiro desencadeado em 1986 através de erros e falhas inerentes ao projeto. O segundo provocado por um Tsunami que devastou a costa na região do Japão.

 Segundo a UNECE (Comissão Económica da Nações Unidas para a Europa), a energia nuclear é uma das fontes de eletricidade com a menor emissão de carbono por unidade de energia produzida. É também a fonte de eletricidade com menor impacto ao nível da extração, utilização de área e impacto no meio ambiente circundante. Existem diversos receios associados a esta fonte de energia, Portugal tem optado ao longo do tempo me não investir nesta energia. As centrais nucleares modernas possuem uma taxa de fatalidades inferior a outra qualquer forma de produção de energia. Segundo o JRC (Centro de investigação científico e de conhecimento da União Europeia), demonstrou que a energia nuclear moderna é segura, verde e sustentável. No mesmo relatório mostra que as soluções atuais para lidar com resíduos nucleares são aceitáveis e seguros, mas que se deve investigar outras formas mais avançadas para o tratamento de resíduos.

A introdução de energia nuclear de nova geração em Portugal, na forma de Reatores Modulares Pequenos (SMR), traria diversas vertentes. Além de um elevadíssimo grau de segurança, incorporava-se uma energia com enorme grau de estabilidade, segurança e com zero emissões de gás com efeito de estufa. Vantajoso para uma produção de eletricidade descentralizada e produção de calor, o que possibilita uma enorme diminuição no consumo de gás natural em Portugal. A produção de energia nuclear não é tão cara quando comparada a outros tipos de produção, isto representaria uma redução significativa nas despesas do governo, e consequentemente chegaria energia mais barata à população.

Em 2018, a energia nuclear foi responsável por 10,4% da produção de energia, as centrais convencionais (carvão, combustíveis líquidos e gás natural) contribuíram com 65,1% da produção, as hidrelétricas com 16,6% e as renováveis com 5,6%. As fontes de urânio já identificadas são suficientes para produzir energia entre 60 a 100 anos…

Portugal necessita de uma central nuclear?

Não é possível responder afirmativamente ou negativamente. Seria necessário um levantamento aprofundado de todas as componentes do problema através do Plano Energético Nacional, montar uma estrutura legislativa adequada, retomar o ensino da Física e da Engenharia Nuclear nas Universidades, esclarecer a população, fazer um levantamento geológico, estudar o impacto de uma central na rede elétrica nacional e fazer um levantamento sério das necessidades energéticas a médio/longo prazo. A fusão nuclear é a tecnologia que apresenta melhores perspectivas de sucesso.

As fontes de energia renováveis a partir da água, sol e vento têm um grande inconveniente: estão sujeitas à imprevisibilidade da natureza provocadas pelas alterações climáticas e o risco da diminuição da produção de energia com estas fontes, pode comprometer o abastecimento da população.

 “A sabedoria só aparece com a experiencia. A experiencia só se constrói aprendendo com os erros.”

EDIÇÃO IMPRESSA -
Mais de 4 milhões de investimento e nova concessão para garantir o futuro das Termas de Caldelas

A nova concessão das Termas de Caldelas implica um investimento mínimo de quatro milhões de euros, ficando a empresa concessionária com a obrigação de requalificar e reabilitar todos os edifícios que compõem o complexo termal e que foram recentemente comprados pela Câmara de Amares. A concessão terá um prazo inicial de 30 anos e a possibilidade de prolongar por mais 20, caso seja vontade do concessionário, perfazendo um total de 50 anos. 

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BRAGA -
Empresário de Braga questiona eficiência da aplicação da “bazuca”

“Precisamos de menos Estado e mais economia privada, aquela que capitaliza, que acrescenta riqueza, que cria emprego economicamente sustentável e não dependente de uma máquina gigantesca e ineficiente como é a função pública portuguesa”. É deste modo que Ramiro Brito, o CEO do Grupo Érre, sediado em Braga e com actuação em várias áreas de negócio como tecnologia e ambiente, avança com a sua preocupação sobre a aplicação dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a ‘bazuca’.

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