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TERRAS DE BOURO -
Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas permitiu «assimilar a importância de se cuidar e respeitar» o território e o meio ambiente

O projecto “Gerês Seguro” – iniciativa candidatada pelo Município de Terras de Bouro no âmbito dos projectos promovidos pelo IPDJ e que visou «disponibilizar junto dos jovens acções de voluntariado para a protecção da Natureza e das Florestas – desenvolveu durante os meses de Julho e Agosto acções de sensibilização dirigidas aos turistas e visitantes que acorreram em grande número ao Parque Nacional da Peneda-Gerês. O objectivo passou por «alertar para vários perigos, entre eles, os fogos florestais, o próprio lixo, as quedas nas várias cascatas e áreas de protecção especial e de protecção total».

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EDIÇÃO IMPRESSA -
Comissão Política do PS de Amares. Domingos Júlio e Gonçalo Alves vão a votos: Acto eleitoral agendado para 8 de Outubro

Sob o mote “Unir para vencer Amares em 2025”, Domingos Júlio Silva está a ultimar a preparação da lista que apresentará a votos nas eleições internas para a Comissão Política do PS de Amares. O acto eleitoral está marcado para 8 de Outubro e acontecerá em simultâneo com a eleição para o Departamento das Mulheres Socialistas de Amares (DMPS), cuja candidatura afecta ao actual “número dois” da Concelhia é liderada por Elsa Costa.

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AMARES -
Cerca de meia centena de pessoas participaram em caminhada no Trilho do Alvito para assinalar “Dia Mundial da Prevenção do Suicídio”

Perto de meia centena de pessoas caminharam esta tarde pelo Trilho do Alvito (Torre – Caldelas), por forma a assinalar o “Dia Mundial da Prevenção do Suicídio 2022”. A caminhada foi promovida pela UCC de Amares, que se juntou à iniciativa mundial pela sensibilização da sua comunidade.

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OPINIÃO -
Se a soubermos usar, ela não vai faltar!

Opinião de Marco Alves

 

A progressão dos seres vivos sempre foi vinculada à água. Existe uma equívoca ideia de que os recursos hídricos são ilimitados. Efetivamente há muita água no planeta, mas menos de 3% da água existente no mundo é doce, na qual mais de 99% apresenta-se congelada nas regiões polares ou em rios e lagos subterrâneos, o que dificulta sua utilização pelo homem. A água é vital e determinante para a vida humana. 

Fala-se imenso na preservação do meio ambiente, no entanto são poucos os que têm conhecimento e sensibilização da correta importância. 

O uso insustentável da água é um problema crescente no mundo, sendo o declínio dos ecossistemas hídricos é mais acentuado que o declínio da biodiversidade marítima e terrestre. Na base deste declínio estão o aumento das captações de água para a agricultura e abastecimento urbano, as más políticas e práticas de gestão e a perda de habitats devido à urbanização e construção de infraestruturas. As principais consequências a nível ambiental do uso indevido da água são a poluição e degradação dos ecossistemas associados, a sobre-exploração e escassez de recursos.

Portugal tem recursos hídricos relativamente abundantes face ao contexto da região mediterrânica, ficando somente atrás da Grécia a este nível e apresentando uma taxa de escassez de água de 33%. Todavia, o problema da falta de água em Portugal deve ser refletido tendo em conta três fatores estruturais:

  1. A dependência externa do país face a Espanha, de onde tem origem mais de 67% os recursos hídricos do país;
  2. O elevado peso do setor agrícola – Portugal é o país da Europa do Sul com uma taxa mais elevada de consumo de água na atividade agrícola por habitante.
  3. As desigualdades geográficas que apontam para uma clara divisão entre Norte e Sul, sendo a região Sul do país afetada por graves problemas de escassez.

A perda de água nas redes de abastecimento públicas atinge cerca de 188.000 milhões de litros por ano, o suficiente para regar entre 400 e 500 campos de golfe.

Um campo de golfe com um percurso de 18 buracos apresenta, em média, uma área total regada de 29ha. Os campos de golfe da região Norte são regados, maioritariamente, com água proveniente de captações subterrâneas. É importante salientar que no Algarve os campos de golfe consomem apenas 6,4% do total de água consumida na região. O setor que mais água consome é o agrícola, com 56,7%, seguindo-se o consumo urbano com 28,6%.

Devemos pensar em usar soluções sustentáveis como as águas residuais tratadas provenientes das ETAR e a produção de água potável por dessalinização.

A violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida, liberdade do ser humano.

POLÍTICA -
Diogo Rocha (JSD Terras de Bouro) marcou presença na tomada de posse dos novos órgãos da JSD de Coimbra

O Presidente da JSD de Terras de Bouro e membro da Comissão Política da Distrital de Braga, Diogo Rocha, marcou presença na tomada de posse da JSD de Coimbra, cerimónia essa que se realizou na sede distrital do partido no “coração da cidade” de Coimbra. A candidatura, denominada de “Acordar” e encabeçada por Henrique Milheiro, pretende «reafirmar a JSD na cidade de Coimbra».

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OPINIÃO -
Situação de Alerta, Contingência e Calamidade

Opinião de João Ferreira

 

Tendo sido declaradas recentemente a Situação de Alerta e a Situação de Contingência, expressões cada vez mais familiares, até muito graças à pandemia, importa realmente perceber e entender o que são estas declarações e o que representam e significam.

Os pressupostos para declaração destas Situações e ainda da Situação de Calamidade encontram-se previstos nos termos dos n.º 1,2 e 3 do artigo 9º do Decreto-Lei n.º 27/2006 de 3 de julho na sua atual redação (Lei de Bases da Proteção Civil).

Vamos então analisar estes conceitos:

Declaração da Situação de Alerta: pode ser declarada quando, face à ocorrência ou iminência de ocorrência de algum ou alguns dos acontecimentos referidos no artigo 3.º (Acidentes graves ou Catástrofe), é reconhecida a necessidade de adotar medidas preventivas e ou medidas especiais de reacção. O presidente da câmara municipal tem competências para declarar a situação de alerta municipal. Neste período, dentro do SIOPS (Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro), foi declarado o estado de alerta especial, para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).

Declaração da Situação de Contingência: prevista no artigo n.º17 do mesmo Decreto-Lei, esta Declaração é definida sobre a forma de despacho que determina a natureza do acontecimento, o âmbito territorial e temporal, estabelecimento de diretrizes e critérios de concessão de apoios. Entre outras, a Declaração da Situação de Contingência implica a ativação automática dos planos de emergência de proteção civil do respetivo nível territorial. A Declaração da Situação de Contingência cabe à entidade responsável pela área da proteção civil no seu âmbito territorial de competência, precedida da audição, sempre que possível, dos presidentes das câmaras municipais dos municípios abrangidos.

Declaração da Situação de Calamidade: com algumas semelhanças com a Situação de Contingência, esta pode estabelecer mobilização de pessoas, fixação de cercas sanitárias e de segurança, racionalização da utilização dos serviços públicos de transportes, comunicações e abastecimento de água e energia, bem como do consumo de bens de primeira necessidade. A Declaração da Situação de Calamidade implica a ativação automática dos planos de emergência de proteção civil do respetivo nível territorial. A Declaração da Situação de Calamidade é da competência do Governo e reveste a forma de resolução do Conselho de Ministros

Em alguns municípios, após a ativação dos Planos Municipais de Emergência e Proteção Civil (PMEPC), foram adotadas algumas medidas como a interdição de acesso e outras atividades em espaços florestais, edifícios e equipamentos, bem como os seus recursos humanos acautelados para eventuais apoios. Todos os meios foram reforçados e os serviços encontravam-se em elevado estado de prontidão e resposta operacional máxima. 

Prevê-se e está nos respetivos PMEPC que a população seja avisada/sensibilizada com o objetivo de se manter informada sobre os riscos que a podem afetar e as medidas que devem adotar com o intuito de prevenir a ocorrência ou minimizar os danos resultantes do acidente grave ou catástrofe. 

É aqui que vejo que ainda há algum trabalho a fazer, já que as redes sociais não chegam a todas as pessoas. Estas temáticas devem fazer parte do quotidiano, devido às mudanças climáticas e aos comportamentos de risco, que levam a que haja mais e maiores eventos que afetam ainda mais a sociedade. A população deve saber e conhecer as medidas de prevenção e autoproteção, de resposta e evacuação. 

Como dizia Confúcio, “em todas as coisas o sucesso depende de uma preparação prévia, e sem tal preparação o falhanço é certo”.