O Parque das Termas de Caldelas recebeu, esta sexta-feira, a primeira noite da quinta edição do Festival do Bacalhau, iniciativa que decorre até domingo.
Dia: 8 de Julho, 2023
REGIÃO
EN 201 com trânsito condicionado a partir da próxima segunda-feira
A Infraestruturas de Portugal – IP comunicou à Câmara Municipal de Valença a realização das obras de manutenção na EN 201, entre os dias 10 e 21 de Julho, entre as 8h e as 18h. Os trabalhos de conservação do pavimento na EN201, «entre o km 0+000 e o km 8+000, abrangem as freguesias de São Pedro da Torre, Cerdal e Fontoura e implicarão o recurso à circulação alternada do tráfego».
ATIVIDADE OPERACIONAL
GNR apreendeu mais de 60 mil doses de estupefacientes na última semana
A Guarda Nacional Republicana deteve 128 pessoas por condução sem habilitação legal na última semana. Entre os dias 30 de junho e 6 de julho, foram ainda detidas 280 pessoas por condução sob o efeito do álcool e apreendidas mais de 60 mil doses de estupefacientes.
EDIÇÃO IMPRESSA
Amares tem 125 famílias em situação de carência habitacional
O diagnóstico feito na elaboração da Estratégia Local de Habitação de Amares, que a autarquia submeteu ao Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), no âmbito do programa 1º Direito, identificou 125 pessoas em situação de carência habitacional no Concelho.
CULTURA
“Sons na Rua” na Eurocidade Tui Valença no fim-de-semana de 14 e 15 de Julho
A Eurocidade Tui Valença prepara-se para receber a primeira edição dos “Sons na Rua”, no fim-de-semana de 14 e 15 de Julho, uma proposta cultural de dois dias e em duas cidades, com oito espectáculos de música na rua, de acesso livre e gratuito.
VILA DO GERÊS
Animação de Verão está de volta ao Gerês
De Julho a Setembro serão muitos os dias com animação cultural no Gerês, para turistas e população local. Uma programação que complementa a oferta turística do concelho de Terras de Bouro.
OPINIÃO
A Música
Artigo de Hélder Araújo Neto, Psicólogo Clínico
O tema deste artigo é a música. Embora possa parecer que é uma temática diferente daquelas que tenho escrito, que costumam versar sobre assuntos relacionados com a psicologia, não o é, porque a música está intimamente relacionada com construtos psicológicos como a vinculação, a inteligência, as emoções e até a memória. Elencarei aqui algumas dessas relações.
Não sabemos ao certo como a música apareceu na vida do ser humano, mas tudo aponta para que tenha surgido com a necessidade de comunicação entre a mãe e o filho; o tom maternal, esse som melodioso, foi utilizado para acalmar o bebé. Essa tonalidade, essa musicalidade que as mães utilizam fica registada no cérebro do bebé, desenvolvendo este a capacidade de responder à melodia – mesmo antes de conseguir comunicar por palavras. Assim, quando crescemos, sempre que ouvimos uma melodia, várias áreas do cérebro são ativadas. São estes processos que nos permitem criar vínculos sociais, primeiro com os nossos pais e, depois, com os membros do nosso grupo.
Na teoria das inteligências múltiplas, Gardner postulou que uma delas é a inteligência musical. Esta inteligência pode ser definida como a capacidade relacionada com a captação, assimilação, discriminação, transformação e expressão de formas relacionadas com a música, existindo sensibilidade, tanto pelo ritmo, como pelo tom e timbre, e compreendendo as habilidades para cantar, ouvir música, tocar instrumentos, analisar sons e criar música em geral.
A relação da música com as emoções é tão óbvia, tão do senso comum, que todos nós percebemos essas relações e o que elas nos fazem sentir. Opto, neste parágrafo, por descrever a ligação música/emoções de uma forma mais científica, esperando não parecer pedante ou pretensioso. O que quero explanar, de forma simples, é que a música é uma extraordinária indutora de emoções. Existe uma miríade de estudos, com excertos musicais indutores de emoções, tantos que foram catalogadas as músicas mais indicadas para induzir, especificamente, cada uma das emoções. Para completar este parágrafo, descreverei quais as músicas que desencadeiam cada emoção: para a tristeza, a música mais indicada/estudada/validada é o “Adágio para órgão e cordas em G menor” de Albinoni; para o medo será a “Threnody for the Victims of Hiroshima” de Penderecki; para a raiva, a obra de Holst: “Marte, o mensageiro da guerra”; e, para induzir a alegria, a melhor peça seria a “Serenata em G. k-525 Eine Kleine Nachtmusik” de Mozart.
A música tem a capacidade de criar e recuperar memórias. Por exemplo, na minha tese de mestrado utilizei excertos de músicas para eliciar memórias autobiográficas nos participantes do meu estudo. Outra prova desta capacidade da música é que se tornou numa ferramenta terapêutica utilizada em diversas situações, sendo uma delas com doentes com “Alzheimer”, que parecem reagir quando ouvem determinadas músicas, associadas a uma determinada memória, podendo assim evocar episódios agradáveis.
Para concluir, quero relembrar os benefícios da música. Ela tem a capacidade para aumentar a plasticidade cerebral, incrementar a capacidade de memória, medrar a criatividade. A música pode servir também para melhorar a qualidade do sono, para a redução do “stress” e da ansiedade. Por estas, e muitas outras razões, caro leitor, oiça música, pela sua saúde.
CULTURA
Braga recebe “mesa redonda” dedicada à “Escrita e Nova Dramaturgia no Circo”
Braga vai acolher no próximo dia 20 de Julho, pelas 11h, no Salão Nobre do Museu dos Biscainhos, uma mesa redonda dedicada à “Escrita e Nova Dramaturgia no Circo”, do projecto “Roundtrip”.